No covil dos Ratos de Porão
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No covil dos Ratos de Porão


O diretor Fernando Rick não teve nenhum problema para entrar no covil do Ratos de Porão, banda cuja trajetória de 28 anos é marcada por histórias recheadas com drogas, brigas entre os integrantes e outras loucuras. Afinal de contas, o paulistano de 25 anos já tinha dirigido filmes de terror como Rubão, o Canibal (2002), Feto Morto (2003) e Coleção de Humanos Mortos (2005), antes de finalizar o documentário “Guidable — A Verdadeira História do Ratos de Porão”, que foi exibido em maio no Cine Olido, no Centro de São Paulo. Ele contou com a ajuda de Marcelo Appezzato, co-diretor da cinebiografia.

A ideia do documentário surgiu em 2006, quando Rick manteve um primeiro contato com a banda para dirigir o videoclipe da música Covardia de Plantão. Por causa das cenas explícitas de violência, o clipe não pôde ser exibido na MTV e virou febre entre os internautas. “O clip foi censurado pela Deckdisc (gravadora do Ratos)”, diz Rick. O vocalista João Gordo, também apresentador da MTV, resolveu convidar o jovem diretor para fazer o documentário da banda, uma das mais importantes do mundo na cena punk/hardcore/crossover.

“O Gordo entrou como produtor e não chegou a gastar R$ 5 mil no projeto”, recorda Rick. Segundo ele, os equipamentos para as filmagens foram cedidos por amigos e toda a equipe responsável pela fotografia, iluminação e áudio do filme trabalhou sem receber qualquer remuneração. “Todo mundo trampou de graça, foi tudo na brodagem”, conta Rick. As gravações do documentário ocorreram entre janeiro de 2007 e novembro de 2008. A edição foi concluída no começo deste ano e resultou num filme de 121 minutos.

Rick ouviu todos os integrantes que passaram pela banda e colheu imagens históricas para contar a história do grupo. “Guidable” não censura nada da vida dos integrantes do Ratos. Jabá, primeiro baixista da banda, estava internado na Febem por assalto à mão armada e, assim que saiu de lá, ajudou a fundar o Ratos com os amigos Jão e Betinho. Anos depois, Jabá foi expulso da banda por estar viciado em crack. Os membros do Ratos falam abertamente sobre o envolvimento deles com as drogas e não deixam de criticar um ao outro.

Rick lembra que sofreu para fazer a edição final do documentário, pois precisou deixar muito material de fora. “Se fosse usar tudo, daria uns 30 DVDs, cada um deles com oito horas de duração”, conta o diretor. Os fãs do Ratos serão recompensados no futuro, pois Rick promete lançar um DVD duplo com cinco horas de material extra.



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