Nos sete anos anteriores, a Universal produzira dois filmes envolvendo desastres aéreos ("Aeroporto" e "Aeroporto 75") que foram muito bem nas bilheterias, especialmente o primeiro. Os produtores achavam que o tema "aviões em perigo" ainda tinha fôlego para um terceiro episódio. Nos dois anteriores, as ameaças aéreas foram, respectivamente, uma bomba que abria um rombo na fuselagem de um avião e o choque de uma aeronave comercial com um jatinho, que matava a tripulação e forçava a aeromoça a tomar o controle.
Assim, tudo considerado, qual seria a escolha mais lógica para o argumento de um terceiro "Aeroporto"? a-)Um avião que cai no meio do oceano e afunda, ameaçando afogar todos os passageiros quando a água invadir a aeronave? b-)Uma tragédia aérea no temido Triângulo das Bermudas? c-) Um avião particular, que está sendo usado como palco para uma festa de ricaços, colide com uma plataforma de petróleo, colocando a vida de todos em risco? d-) Criminosos que sequestram um avião para roubar sua valiosa carga? e-)Todas as alternativas acima?
Pode até parecer inacreditável, mas a resposta para a pergunta é a opção"e"! Não sei de qual hospício a Universal tirou os roteiristas Michael Scheff e David Spector, mas a dupla simplesmente misturou todos esses argumentos num único filme, e o resultado foi AEROPORTO 77 - disparado o melhor filme da franquia.
Inacreditável, também, é que um negócio chamado AEROPORTO 77 tenha tão poucas cenas no próprio aeroporto ou nos ares. Porque se nas aventuras anteriores o desastre aéreo era controlado pelos protagonistas, aqui a tragédia finalmente se consuma e o avião cai. Felizmente (ou não), a aeronave cai no meio do oceano, afunda e cria toda uma nova situação de perigo para tripulação e passageiros: como sair dessa fria antes que o oxigênio no interior do avião acabe, ou que a fuselagem arrebente, matando a todos afogados?
Não precisa pensar muito para perceber de onde veio a inspiração para um filme de avião que se passa debaixo d'água (!!!): em 1972, logo depois do sucesso do "Aeroporto" original, a 20th Century Fox lançou "O Destino do Poseidon", de Ronald Neame, sobre o naufrágio de um transatlântico e o drama de celebridades como Gene Hackman, Ernest Borgnine e Shelley Winters para escapar da terrível morte por afogamento. Foi outro grande sucesso de bilheteria (refilmado por Wolfgang Petersen em 2006).
Além disso, já não havia mais muito a acrescentar depois de dois "Aeroporto" e dos diversos filmes para a TV mostrando aviões em perigo, como "Assassinato no Voo 502" (1975), de George McCowan, com Robert Stack e Farrah Fawcett, e "Voo para o Holocausto" (1977), de Bernard L. Kowalski, com Christopher Mitchum e Desi Arnaz Jr.
Espertinha, a Universal resolveu fazer uma espécie de "crossover" unindo as duas tragédias, aérea e naval. E se parte do público já sofria com a situação claustrofóbica de passageiros indefesos à mercê de uma aeronave em perigo, o que dizer da duplamente claustrofóbica sensação de estar preso dentro de um avião em perigo SUBMERSO?
Novamente produzido por Jennings Lang e William Frye (a dupla responsável pelo anterior "Aeroporto 75"), e dessa vez dirigido por Jerry Jameson, AEROPORTO 77 descarta logo de cara o tradicional voo comercial dos filmes anteriores. Aqui, somos levados a bordo de um luxuoso Boeing 747-100 particular, modificado por um bilionário para ser seu brinquedinho particular, com direito a piano-bar, jogos eletrônicos, escritórios e até quartos para seus distintos convidados.
O dinheirudo em questão é Philip Stevens (James Stewart, que em 1951 enfrentou problemas aéreos em "Na Estrada do Céu", mas aqui nem chega perto do avião). Ele convida amigos da alta sociedade, celebridades e familiares para fazer a viagem inaugural do luxuoso avião, entre Washington e Palm Beach. Não bastasse transportar boa parte do PIB da região, o 747 também leva, no compartimento de carga, a coleção particular de arte de Stevens, de valor incalculável, que está sendo transferida para um novo museu.
É claro que isso atrai a cobiça de uma organizadíssima quadrilha de ladrões profissionais, que infiltra-se entre a tripulação e coloca todo mundo para dormir com gás durante a travessia do Atlântico. O co-piloto Chambers (Robert Foxworth), que está mancomunado com os bandidos, desce com a aeronave para voar rente ao nível do oceano, fazendo-a desaparecer do radar.
O plano dos ladrões era pousar na pista abandonada de uma ilha próxima antes que todo mundo acordasse, mas é óbvio que a coisa não vai ser tão simples: bem no meio da região conhecida como Triângulo das Bermudas (coincidência??? hein? hein? hein?), Chambers desvia tarde demais de uma plataforma de petróleo escondida pela densa neblina, e o choque destrói os motores de uma das asas.
O avião descontrolado acaba caindo no oceano e afunda rapidamente. Para piorar, as equipes de resgate sequer sabem o local onde a aeronave naufragou, já que os bandidos fizeram com que ela sumisse do radar e saíram do curso normal por um bom tempo!
Num daqueles casos clássicos de justiça poética, dois dos criminosos são mortos na queda do avião, e apenas Chambers sobrevive. Os demais passageiros acordam e, horrorizados, percebem que estão submersos a 30 metros da superfície e dentro de um negócio cuja fuselagem não foi projetada para aguentar a pressão da água - ou seja: pode arrebentar a qualquer momento e afogar todo mundo, até porque o avião parou na beira de um abismo e ainda corre o risco de despencar para uma profundidade desconhecida!
A única esperança dos desafortunados ricaços reside no intrépido piloto Don Gallagher (Jack Lemmon!!!), o único que consegue manter a cabeça no lugar e pensar com a lógica em meio a uma situação tão complicada. Ainda há o problema de vários passageiros terem se ferido gravemente na queda, e o fato de o único "médico" a bordo ser um veterinário! E agora, José? Como sair dessa?
AEROPORTO 77 não apenas tem o maior número de desastres consecutivos (queda de avião E naufrágio no mesmo filme!), mas também possui, de longe, o elenco mais estelar da franquia. Além dos lendários James Stewart e Jack Lemmon, que eu jamais imaginei que veria num filme-catástrofe, vários astros surgem em pequenas participações interpretando os passageiros do fatídico voo naufragado, e todos eles com seus próprios dramas pessoais, claro.
Temos, por exemplo, o casal em crise formado pela oscarizada Lee Grant e por... putzgrila! Christopher Lee (que dessa vez, acredite se quiser, NÃO é um dos vilões!!!). Temos um pianista cego (Tom Sullivan) e a garota que é apaixonada por ele (Kathleen Quinlan). Temos Lisa, a filha do milionário (Pamela Bellwood), e seu próprio filho, Benjy (Anthony Battaglia), que viaja para conhecer o avô. Temos a coroa em crise (Olivia de Havilland) que encontra um velho admirador a bordo (Joseph Cotten). Temos o garçom negro (Robert Hooks) que espera o telefonema da esposa grávida e prestes a dar à luz. E ainda Brenda Vaccaro, M. Emmeth Walsh, Darren McGavin, Michael Pataki (como um dos ladrões, é claro!) e o eterno coadjuvante da série, George Kennedy, mais uma vez dando as caras como Joe Patroni, que era mecânico em "Aeroporto", vice-presidente de outra companhia aérea em "Aeroporto 75" e aqui aparece trabalhando numa terceira empresa!!!
Ok, é preciso dar um desconto para a premissa absurda, já que a situação representada no filme jamais poderia acontecer na vida real por dois motivos: primeiro, o impacto de uma "aterrissagem" no mar àquela velocidade arrebentaria o avião no meio; segundo, a aeronave não afundaria tão rápido como mostrado no filme, pois o interior pressurizado a manteria mais leve que a água durante tempo suficiente para providenciar o desembarque dos passageiros, mesmo com o buraco na fuselagem provocado pela colisão na plataforma de petróleo.
Mas e quem diabos espera realismo numa aventura tosqueira como essa? O que importa é que o filme funciona e, dos quatro episódios oficiais da série "Aeroporto", este é o que traz mais situações de tensão e perigo e menos dramalhão. Até porque, nos outros, o avião fica no ar e os personagens não têm muito o que fazer além de ficar sentadinhos, gritar e confiar nos pilotos (ou na aeromoça); aqui já há uma interação muito maior entre todos, e também mais momentos de suspense, principalmente quando a água começa lentamente a invadir o interior da aeronave.
Quando filmou AEROPORTO 77, o diretor Jameson já era praticamente um especialista em cinema-catástrofe, tendo dirigido várias produções televisivas com histórias do gênero: "Heat Wave!", sobre um casal tentando sobreviver durante uma implacável onda de calor que secou todas as fontes de água da sua cidadezinha; "The Elevator", sobre o drama de pessoas presas dentro de um elevador no topo de um arranha-céu (?!?); "Hurricane", uma história sobre caçadores de tornados filmada 20 anos antes de "Twister"; "Terror on the 40th Floor", que era uma cópia barata de "Inferno na Torre", e até "The Deadly Tower", baseado no episódio real do sniper Charles Whitman, aqui interpretado por... um jovem Kurt Russell!
Enfim, com tantos trabalhos pregressos nessa linha, Jameson já estava mais do que preparado para dirigir uma superprodução "catastrófica" como essa, e não faz feio. Pelo contrário: em comparação com a direção burocrática dos outros episódios, ele até que se sai bem demais, colocando seus personagens em constantes situações arriscadas, matando vários deles sem dó e até criando algumas cenas de roer as unhas.
Um dos pontos altos envolve Jack Lemmon e Christopher Lee enfrentando um arriscado mergulho, em que o Drácula acaba se dando mal (imagens acima). Sem nenhuma frescura, o próprio Lee fez as cenas em que seu cadáver afogado aparece flutuando! A meia hora final do filme também é ótima, e envolve a tentativa de resgate do avião submerso. Para isso, a Marinha norte-americana põe em prática um plano mirabolante, usando mergulhadores e balões cheios de gás.
Consta que a produção primou pelo realismo nesse aspecto, e os procedimentos mostrados estariam dentro dos padrões usados para resgates semelhantes (ou pelo menos assim confirma o letreiro no fim do filme). Isso provavelmente credenciou Jameson para dirigir o posterior "O Resgate do Titanic" (1980), sobre outra operação delicada de resgate cujo título já entrega (mas, apesar da ideia interessante, este outro filme é bem ruim).
AEROPORTO 77 teve um orçamento maior que o da segunda parte (cerca de 6 milhões de dólares) e repetiu o sucesso de bilheteria, embora arrecadando menos que as aventuras anteriores (em torno de 30 milhões nos cinemas norte-americanos). Também foi o segundo filme da série a chegar à entrega do Oscar, sendo indicado a duas estatuetas: Melhor Direção de Arte e Melhor Figurino (perdeu os dois prêmios para um tal de "Guerra nas Estrelas"...).
O sucesso de público comprovou que ainda havia potencial para histórias sobre aviões em perigo, e até surgiram mais algumas imitações feitas para a TV: "Ameaça no Supersônico" (1977), de David Lowell Rich, com Burgess Meredith, Peter Graves e um jovem Billy Cristal; "A Queda do Voo 401" (1978), de Barry Shear, com William Shatner e Adrienne Barbeau; e "O Fantasma do Voo 401" (1978), dirigido por Steven Hilliard Stern e com Ernest Borgnine e uma jovem Kim Basinger.
Embora subverta a situação básica dos outros filmes (o avião fica pouquíssimo tempo no ar, para o alívio dos que têm medo de voar), este terceiro filme mantém as principais características da franquia. Traz, por exemplo, a tradicional atriz veterana homenageada. Enquanto nos anteriores essa "honra" coube a Helen Hayes, Gloria Swanson e Mirna Loy, aqui a distinção foi aplicada a Olivia de Havilland (abaixo), que estreou como atriz em 1935 e, entre outros filmes, atuou no clássico "E o Vento Levou...".
Só que ela não foi a primeira opção para o papel: outra veterana, Joan Crawford, foi convidada mas pulou fora). Olivia já não trabalha no cinema desde 1988, mas, "até o fechamento desta edição" (dezembro/2013), ainda estava viva, aos 97 anos de idade! Antes de AEROPORTO 77, ela já tinha sido convidada para ser a "celebridade das antigas em perigo" em "Inferno da Torre" (1974), mas recusou. Acabou cumprindo essa função aqui e também no péssimo "O Enxame", de Irwin Allen, lançado em 1978.
Outra característica da série "Aeroporto" que se repete aqui são os astros que cospem no prato em que comeram, arrependendo-se de ter aparecido no filme e fazendo campanha contra ele. No original, essa responsabilidade ficou a cargo de Burt Lancaster; em AEROPORTO 77, tanto Jack Lemmon quanto Christopher Lee assumiram em entrevistas que acharam "um erro" fazer o filme. Lee inclusive declarou que só aceitou participar para ter a oportunidade de atuar ao lado de Lemmon, cujo trabalho admirava.
Finalmente, o roteiro também está inbuído de todo aquele melodrama e moralismo típicos da franquia. Os malvados são castigados pela tragédia, assim como a mulher adúltera, enquanto pouquíssimos dos personagens inocentes morrem, e muito menos a criança que passa a história toda moribunda e prestes a bater as botas - essa se salva, óbvio, porque "Deus é grande".
Mesmo que Lemmon tenha se arrependido de estrelar o filme, ele está muito bem como o piloto que protagoniza pelo menos duas grandes cenas de ação: a primeira quando precisa sair do avião submerso pela área de carga inundada para assinalar a localização da aeronave; a segunda durante o resgate dos passageiros, quando enfrenta a água que invade rapidamente o interior do avião. Tudo somado, ele é o mais heroíco e atuante dos pilotos da série "Aeroporto".
Já Patroni, o personagem pau-pra-toda-obra de George Kennedy, não faz muita coisa aqui, e nem participa diretamente da operação de resgate da aeronave. Ele parece estar de má vontade depois de ter ajudado a salvar o dia nos dois filmes anteriores. Mas tudo bem: Patroni voltaria em alto estilo no quarto e último filme da série, dessa vez promovido a piloto (?!?).
AEROPORTO 77 foi lançado numa época em que a franquia já era bastante popular na televisão. Assim, os produtores decidiram filmar mais uma hora de cenas adicionais (!!!) que foram depois inseridas numa versão mais longa para a TV. E bota longa nisso: a versão televisiva ficou com 190 minutos (1h10min a mais que na versão de cinema!), e foi exibida pela emissora NBC em dois dias (!!!), 18 e 20 de setembro de 1978, como se fosse uma minissérie.
A tal versão estendida virou uma espécie de raridade. Como nunca foi lançada comercialmente, ela até hoje circula em versões com imagem bem ruim que foram gravadas da TV na época da sua exibição. Os 70 minutos a mais tentam tornar os personagens-passageiros mais "humanos", dando-lhes flashbacks que explicam seu passado e suas motivações (a história de Kathleen Quinlan com o pianista cego é muito melhor desenvolvida nessa versão, por exemplo); também mostram algumas novas cenas de ação, incluindo a invasão dos bandidos a um laboratório de segurança máxima para roubar o gás utilizado para "apagar" os passageiros do avião posteriormente.
George Kennedy e seu Joe Patroni também aparecem mais na versão televisiva de AEROPORTO 77, que inclusive resgata o filho do personagem, Joe Jr., que havia aparecido moleque em "Aeroporto 75", mas aqui já está crescido. Nas cenas adicionais, Patroni precisa faltar à formatura do filho para tratar da terceira tragédia aérea da sua carreira.
Além dos flashbacks dos personagens, a edição mais longa inclui ainda mais cenas de cadáveres submersos das vítimas da tragédia, que estranhamente foram cortadas da versão para o cinema (geralmente acontecia o contrário). Para ver imagens dessas cenas adicionais, vale a pena conferir esse site especializado em "disaster-movies".
Para finalizar, duas curiosidades. Primeiro, o fato de AEROPORTO 77 ter virado uma atração no mínimo excêntrica do Universal Studios Tour: até a metade dos anos 80, os visitantes do estúdio podiam participar como "atores" de uma recriação das principais cenas do filme, em cenários bastante parecidos com os da própria produção!
Toda a brincadeira era filmada e editada na hora, e depois os visitantes podiam levar para casa sua participação em AEROPORTO 77 em vídeo ou película 8mm. No YouTube é possível ver uma dessas recriações, devidamente capturada por alguém que visitou a atração na época.
A outra curiosidade é a oportunidade de ver toda a tecnologia do final dos anos 70 disponível no super-avião do milionário (abaixo), incluindo jogos de videogame (o clássico Pong da época pré-Atari, que aqui no Brasil foi jogado por quem teve o pré-histórico "Telejogo Philco"!) e até um rudimentar aparelho reprodutor de laser-disc, o Magnavox Magnavision VLP, usado para projetar um filme com um disco laser do tamanho de um bolachão em vinil (este era o avô do aparelho de DVD, mas na época não colou por causa do preço muito alto).
E se você acha que depois do drama de uma bomba a bordo, de uma aeromoça promovida a piloto e de um avião submerso no oceano os produtores de "Aeroporto" não teriam mais o que inventar, saiba que, poucos meses após a estreia de AEROPORTO 77, o produtor Jennings Lang já estava dando sinal verde para a produção do quarto e último filme da série, "Aeroporto 80 - O Concorde".
Mas digamos apenas que este não é um daqueles casos em que guardaram o melhor para o final: a última aventura da franquia é tão trash, mas tão trash, que faz com que as anteriores pareçam "Cidadão Kane"! Porque se AEROPORTO 77 é o melhor da série como filme de suspense e aventura, "Aeroporto 80" é definitivamente o mais divertido e mais involuntariamente cômico!
PS 1: Diversas cenas de AEROPORTO 77 foram "emprestadas" por Fred Olen Ray e editadas em seu filme "Resgate nas Profundezas" (2000), com Fred Williamson e Tim Thomerson. Na verdade, o que Fred fez foi reaproveitar todas as cenas do avião sobrevoando o oceano, caindo, afundando, enchendo de água e sendo resgatado. Ele só filmou os takes com seus atores para substituir os do filme original, e nada mais. Ah, a magia do cinema (e da edição)...
PS 2: Se fazer uma festa de ricaços dentro de um avião em pleno voo parece ideia de jerico, saiba que a franquia "Turbulência", aquela imitação barata da série "Aeroporto" produzida nos anos 90, foi ainda mais longe: em "Turbulência 3" (2001), de Jorge Montesi, um show de heavy metal é realizado em uma aeronave em movimento!!! Menos mal que o avião dessa vez não chega a cair no oceano, mas isso não poupa do mico gente boa e conhecida como Gabrielle Anwar, Rutger Hauer e Joe Mantegna!
Trailer de AEROPORTO 77
******************************************************* Airport 77 (1977, EUA) Direção: Jerry Jameson Elenco: Jack Lemmon, Lee Grant, George Kennedy, James Stewart, Joseph Cotten, Christopher Lee, Olivia de Havilland e Robert Foxworth.
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