CYBORG - O DRAGÃO DO FUTURO (1989)
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CYBORG - O DRAGÃO DO FUTURO (1989)



Em 1987, a Cannon Films começava a pré-produção de dois blockbusters. Quer dizer, "blockbusters" para os padrões barateiros da companhia, é claro. Os filmes eram "Mestres do Universo 2", continuação daquela versão live-action do desenho do He-Man (dirigida por Gary Goddard e estrelada por Dolph Lundgren), e "Homem-Aranha", adaptação dos quadrinhos da Marvel que era a menina-dos-olhos da Cannon (e cuja história você pode ler clicando aqui). Albert Pyun era o diretor contratado para dirigir os dois filmes praticamente ao mesmo tempo.

Só que aí deu zebra: a Cannon, que já vinha mal das pernas, começou a sentir o baque nas finanças; a Mattel e a Marvel, parceiras da produtora nos dois projetos, pularam fora, e subitamente não havia mais dinheiro para filmar os dois, aham, "blockbusters". Mas, na pré-produção, a Cannon já tinha gastado US$ 2 milhões para elaboração de cenários, figurinos e objetos para os filmes. Como recuperar essa grana agora que os projetos haviam sido cancelados?


Pois para não perder dinheiro, Golam e Globus (os cabeças da Cannon) pediram que Albert Pyun fizesse um novo filme reaproveitando tudo aquilo que já tinha sido feito para os abortados "Mestres do Universo 2" e "Homem-Aranha". Como já haviam queimado dois milhões, Pyun teria apenas a mixaria de 500 mil (!!!) para dirigir a aventura tapa-buraco.

E assim, resumidamente, nasceu CYBORG - O DRAGÃO DO FUTURO.

Pyun é um cineasta com mais detratores do que admiradores. Eu confesso que gosto de vários filmes dele ("Jogo de Assassinos", "Dollman - 33 cm de Altura... E Atira!", "Adrenalina", "Nêmesis"). Mas CYBORG é, de longe, a grande obra-prima do diretor - um filmaço pós-apocalíptico que ficou ainda melhor com o tempo, principalmente por causa do excesso de viadagem dessas aventuras modernas.


Como toda aventura pós-apocalíptica, esta também se passa num futuro não-determinado em que o planeta foi destruído por causas igualmente nunca reveladas pelo roteiro de Kitty Chalmers. O primeiro take do filme é uma visão da Brooklyn Bridge, em Nova York, parcialmente desmoronada, enquanto uma simpática barata caminha nos escombros da civilização em primeiro plano - algo barato e eficaz.

Em breve descobriremos que neste triste futuro a expectativa de vida é bem curta: quem não morre contaminado por uma praga letal e sem cura é brutalmente executado pelos Piratas, bárbaros violentos liderados por Fender (Vincent Klyn), um gigante sempre de óculos escuros que gosta do mundo do jeito que ele ficou e mata quem quer que cruze seu caminho.


Felizmente, ainda existe gente boa dedicada a ajudar o próximo - guerreiros conhecidos como "Slingers" que, por dinheiro, escoltam pessoas pelas cidades devastadas, defendendo-as dos cruéis Piratas.

Um dos Slingers é Gibson, interpretado por um jovem baixinho belga chamado Jean-Claude Van Damme. Ele tinha recém-saído do set de "O Grande Dragão Branco", e na verdade foi a segunda escolha para estrelar CYBORG - a primeira, acredite se quiser, era Chuck Norris! Hoje, é difícil dissociar Van Damme deste filme, que praticamente carimbou o passaporte do belga para a fama.


Gibson parece ter um motivo particular para lutar contra os Piratas, e um ódio profundo por Fender. Ele é procurado por Pearl (Dayle Haddon), que está sendo caçada pelos vilões e precisa chegar a Atlanta. A moça na verdade é uma cyborg (eis o título do filme), e em seu cérebro eletrônico está armazenada a cura para a praga que vem dizimando a humanidade, e que só pode ser sintetizada num laboratório de Atlanta. Os Piratas, claro, querem pôr as mãos na garota robótica para serem os únicos proprietários da cobiçada cura.

Só que Gibson não consegue defender Pearl, que é levada por Fender e sua gangue. Acompanhada por outra garota, esta de carne e osso - Nady, interpretada por Deborah Richter -, o Slinger continua sua jornada rumo a Atlanta, para resgatar a cyborg e acabar com Fender de uma vez por todas.


E isso, basicamente, é CYBORG. Uma aventura simples, direta e violenta, daquele jeito que parece que os caras desaprenderam a fazer com o passar dos anos. É até curioso reassisti-lo hoje e constatar que praticamente não há diálogos, e as poucas falas trocadas pelos personagens são para fazer a história andar, e não para ficar enrolando ou matando tempo.

Mas tudo bem, ninguém precisa de um longo diálogo expositivo ou de um texto introdutório explicando quem são os vilões e o quanto eles são perigosos quando Pyun já os apresenta de maneira foda no início do filme, numa cena em que os sujeitos vêm caminhando em câmera lenta com um incêndio ao fundo. Não precisa falar nada: esses caras mal-encarados são os vilões, e eu certamente atravessaria para o outro lado da rua caso topasse com eles por aí...


Vou até chutar alto agora: para mim, CYBORG é, para as ficções pós-apocalípticas classe B, o que "Era Uma Vez no Oeste", de Sergio Leone, foi para o western spaghetti.

O próprio Pyun já confessou que sua ideia original era fazer uma ópera-rock em preto-e-branco e sem diálogos. Bem, felizmente os produtores não deixaram, mas, mesmo com cores e alguns diálogos aqui e acolá, o resultado está bem perto de uma ópera de ação, com cenas de pancadaria perfeitas, sem aquele exagero das aventuras de Hong-Kong, mas ao mesmo tempo um nível acima do que se fazia na época.


Sem muitas firulas ou efeitos especiais, as lutas são coreografadas e filmadas como se os atores fossem bailarinos atuando num musical. Um toque de gênio é o fato de existirem poucas armas de fogo no futuro imaginado pelos realizadores, então o herói é praticamente obrigado a buscar o contato com os inimigos, seja com os punhos e pés, seja com armas brancas, como facas.

(O IMDB informa que o coreógrafo e treinador de Van Damme, não-creditado no filme, foi Michel Qissi, aquele gigante que interpretou o vilão Tong Po e enfrentou o próprio belga em "Kickboxer - O Desafio do Dragão".)


Por sinal, a coisa é tão "física" que muitas vezes você se pergunta como é que os atores não se machucaram durante as filmagens. Bem, neste caso nem tudo foram flores: durante uma luta de facas com um dos Piratas, interpretado por Jackson "Rock" Pinckney, Van Damme errou o alvo e atingiu o ator no olho, cegando-o de verdade.

A produção era tão barata que não deu tempo de refazer o take, então podemos ver parcialmente, na versão final do filme, o herói esfaqueando o olho do coitado do figurante - isso acontece na cena final, pouco antes de Van Damme enfrentar o próprio Fender. Um tempo depois, Pinckney processou o belga pela perda da visão e faturou 500 mil dólares.


Infelizmente, cenas mais violentas foram limadas para que o filme não ganhasse uma classificação etária "X" (a mesma dos pornôs) ao invés de "R" lá nos Estados Unidos. Os cortes são perceptíveis, principalmente quando um dos adversários de Van Damme simplesmente desaparece durante uma luta! Estes momentos mais sangrentos foram perdidos, portanto não estão nem no DVD - mas, curiosamente, o que ficou no corte final já é suficientemente violento para não sentirmos falta de mais sangue. Tem até corpos sendo despedaçados pelos Piratas e vítimas crucificadas pelas ruas de Nova York!

Além de filmar as lutas com maestria, em planos abertos que permitem ao espectador acompanhar o "ballet" da pancadaria, Pyun também recorre a quantidades absurdas de câmera lenta, que tornam os embates ainda mais climáticos e plasticamente bonitos. Poucas vezes Van Damme foi tão bem dirigido quanto aqui, e isso anos antes de sua parceria com John Woo em "O Alvo".


E o belga está ótimo como um Mad Max que usa artes marciais ao invés de carros velozes. Seu Gibson é uma espécie de samurai do futuro, um guerreiro errante que oferece seus dotes de lutador a quem pagar mais, mas que, no fundo, busca vingança por motivos pessoais: através de flashbacks mostrados esporadicamente ao longo do filme, descobrimos que Fender e seus Piratas mataram a família do herói.

Como um videogame, a narrativa vai pulando de confronto para confronto do herói com os vilões sem muito tempo para conversa fiada e sem deixar o espectador respirar. Gibson enfrenta inimigos em prédios e fábricas abandonadas, foge por túneis de esgoto, luta dentro de um rio e, por fim, enfrenta Fender nas ruínas de Atlanta, num violento confronto final durante uma chuva torrencial - mais épico, impossível.


Mas, antes de chegar aí, existe uma cena fantástica e antológica em que o herói é espancado pelos Piratas e crucificado no mastro de um navio. Críticos mequetrefes, como nosso célebre Rubinho Ewald Filho, torceram o nariz alegando que Van Damme tinha pretensões messiânicas (!!!), uma bobagem sem tamanho. Fato é que a cena é ótima, e poucas vezes um herói sofreu castigo tão tenebroso quando este inflingido ao pobre Gibson.

CYBORG também tem muita coisa legal além da ação. Como foi originalmente concebido para ser uma "ópera-rock", vários dos personagens principais foram batizados com o nome de empresas que produzem guitarras e outros instrumentos musicais: Gibson, Fender, Nady, Marshall e Pearl.


Além disso, é difícil não ficar imaginando onde e como todos aqueles cenários e figurinos iriam ser usados nos nunca filmados "Mestres do Universo 2" e "Homem-Aranha". Uma das melhores cenas de ação do filme acontece numa velha fábrica em ruínas que lembra muito uma usina elétrica. Seria um cenário construído para "Homem-Aranha", já que o vilão em uma das primeiras versões do roteiro era Electro?

E mesmo sabendo que CYBORG foi produzido com sobras da pré-produção de outros dois filmes, é incrível como as coisas se encaixam direitinho aqui, principalmente os figurinos e objetos de cena. As armas e roupas, por exemplo, parecem realmente instrumentos fabricados com os restos de um mundo destruído, e não itens novinhos em folha, como era comum nesse tipo de aventura.


Sendo uma produção barata e improvisada, CYBORG pagou-se com facilidade: o filme chegou aos cinemas apenas em 1989, mas só nos Estados Unidos faturou mais de 10 milhões de bilheteria, segundo dados do IMDB. Considerando que o orçamento foi de 500 mil (ou US$ 2.500.000, considerando o que já tinha sido investido em "Mestres do Universo 2" e "Homem-Aranha"), o retorno não foi dos piores.

Vale ressaltar que esta foi a última produção da Cannon Films a chegar aos cinemas. Logo depois, Golam e Globus decretaram falência e fecharam aquela pequena produtora responsável por tantas pérolas da ação barata e absurda dos anos 80...


E embora CYBORG tenha ganhado certa fama graças ao vídeo e (muito depois) ao DVD, com um grande contingente de admiradores no mundo inteiro, o diretor Albert Pyun sempre demonstrou-se insatisfeito com o resultado final. Acontece que, segundo ele, o CYBORG que todo mundo conhece não é a "sua" versão oficial do filme.

Em 1988, Pyun teria entregado um primeiro corte, originalmente batizado "Slinger", para a Cannon; os produtores e o astro Van Damme teriam então assumido o controle criativo da edição, convidando o cineasta a abandonar os trabalhos (ou expulsando-o, conforme o próprio Pyun), e finalizando o filme como o conhecemos hoje.


Em 2011, Pyun finalmente lançou sua "director's cut" de CYBORG, usando aquele seu primeiro corte realizado em 1988, e que só sobreviveu através de velhas fitas VHS (portanto, a qualidade de som e de imagem não é das melhores).

Embora esta nova versão traga a visão que o diretor supostamente tinha desde o começo, não posso deixar de comemorar o fato de ele ter sido afastado da edição do longa, pois este é mais um daqueles casos em que a versão original, dos produtores, é muito superior à do diretor (algo que eu também acho de "Blade Runner", pois não consigo gostar da director's cut do Ridley Scott).


Entre outras esquisitices da director's cut de Pyun está um letreiro inicial (foto acima) que identifica os Piratas como adoradores de Satã (!!!), e uma série de diálogos em off ou sermões de Fender fazendo alusão ao Diabo, como se todos os crimes cometidos por eles durante a aventura fossem em nome do Coisa Ruim!

"Slinger" também já começa com a imagem de Gibson crucificado, e a partir de então se desenrola a história mostrando o que aconteceu para o herói acabar assim. Os flashbacks com o destino da sua família estão todos concentrados na primeira parte do filme, e não distribuídos ao longo da narrativa, como acontecia na versão original.


Há ainda duas alterações bem esquisitas nessa director's cut: o violento ataque dos Piratas ao porto para roubar um barco foi totalmente cortado por Pyun, assim como metade do confronto final com Fender. Se na versão do estúdio Fender era atingido por uma facada, parecia morto e então voltava para o segundo round, numa luta muito mais longa, aqui Van Damme resolve a parada na primeira facada mesmo, usando a lâmina para cortar a cabeça do vilão ao meio (imagens acima).

Por outro lado, Pyun resgatou um momento cortado do original: o garotinho jogando bola, que é salvo por Gibson em determinado momento da trama, aparece sendo morto e esquartejado por bandidos numa cena que só existe na versão do diretor (imagens abaixo), quando na montagem do estúdio ele simplesmente sumia da narrativa logo após a cena em que é salvo pelo herói.


Já a personagem de Nady tem um forte motivo para acompanhar Gibson na sua busca pelos Piratas nesta director's cut: a personagem explica que era namorada do sujeito que atuava como guarda-costas da cyborg, e que foi morto por Fender logo na primeira cena do filme.

E assim chegamos à mudança mais drástica de "Slinger": todas as menções à praga foram deletadas, portanto não aparecem mais cenas como essa abaixo, da versão do estúdio. Na visão de Pyun, a cyborg não leva mais a cura para a doença em seu cérebro eletrônico. Pelo contrário, ela tem informações para "restaurar a eletricidade e a tecnologia para mudar o mundo", algo que Fender e sua trupe não querem de forma alguma.


Na conclusão, numa mudança corajosa de Pyun, sugere-se que a cyborg e os cientistas de Atlanta na verdade não são a última esperança da humanidade, mas sim vilões com algum plano de dominação mundial: nos diálogos redublados, um dos cientistas pergunta se Gibson não vai "causar problemas", e a cyborg responde que nada mais pode detê-los. Curioso, para dizer o mínimo. E uma aula de como um filme pode mudar completamente de tom apenas na mesa de edição.

Apesar das boas intenções do diretor, eu continuo achando a versão "oficial" de CYBORG muito superior a esta sua director's cut, que inclusive tem uma nova trilha sonora mais rock-and-roll que soa deslocada em comparação com a original (de tom mais "épico", casando com o aspecto operístico com que as cenas de ação foram filmadas).


É difícil que, hoje, alguém não tenha visto CYBORG, graças principalmente às intermináveis exibições na TV aberta, ou à velha fitinha da América Vídeo (o filme depois foi relançado em DVD pela MGM). Se você é um desses poucos infelizes que nunca teve curiosidade pela ópera pós-apocalíptica de Albert Pyun e Van Damme, agora é uma boa hora para abandonar este preconceito e conferir.

Primeiro porque tanto o diretor quanto o belga estão sem realizar um filmaço tão impactante há um bom par de anos, se não décadas. Segundo porque a última aventura pós-apocalíptica decente produzida foi, talvez, "Doomsday/Juízo Final" (2008), do Neil Marshall, que, mesmo com muito mais grana, perde feio em comparação a CYBORG.


E terceiro, e mais importante, porque este filme tem aquele charme barateiro e improvisado típico das produções da Cannon Films. Quando se sabe que Pyun e os demais envolvidos realizaram algo tão foda a partir de sobras de outras duas produções canceladas, não tem como não tirar o chapéu - especialmente ao lembrar da quantidade de bombas realizadas com orçamentos milionários nesses tempos modernos.

Portanto, dispa-se do preconceito e encare uma sessão de CYBORG, este pequeno grande filme produzido há quase 25 anos. E prepare-se para engrossar o séquito de fãs.


PS 1: Nos anos 90, outros produtores e diretor (Michael Schroeder) produziram duas sequências com pouca ou nenhuma relação com o original, "Cyborg 2" (1993) e "Cyborg 3 - A Criação" (1994). A única coisa realmente interessante em ambos é o elenco, trazendo nomes como Zach Galligan, Richard Lynch, Malcolm McDowell, William Katt (todos na Parte 3), Elias Koteas, Jack Palance e Billy Drago (na Parte 2). No segundo filme, também, a bela cyborg é interpretada por uma jovem gostosíssima chamada Angelina Jolie, em seu primeiro papel principal. E ela ainda aparece pelada!

PS 2: Recentemente, Albert Pyun divulgou o teaser de seu novo projeto, uma prequel de CYBORG (!!!) chamada "Cyborgs: Rise of the Slingers" (você pode ver o vídeo clicando aqui). O teaser até não é dos piores, mas não sei o que esperar de um retorno ao universo de Slingers x Piratas mais de 20 anos depois. E Pyun já disse que a trama é inspirada na sua versão do diretor (com a subtrama do mundo sem energia). Agora é esperar para ver. E bem que o Van Damme podia fazer uma pontinha...

Trailer de CYBORG - O DRAGÃO DO FUTURO



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Cyborg (1989, EUA)
Direção: Albert Pyun
Elenco: Jean-Claude Van Damme, Deborah Richter, Vincent Klyn,
Dayle Haddon, Blaise Loong, Ralf Moeller, Terrie Batson, Alex
Daniels, Jackson "Rock" Pinckney e Haley Peterson.



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