CYBORG COP - A GUERRA DO NARCOTRÁFICO (1993)
Filmes Legais

CYBORG COP - A GUERRA DO NARCOTRÁFICO (1993)



(Sim, esta é mais uma postagem da Série "Preferi rever isso do que ver o remake de Robocop". Desculpa aí, Padilhão!)


Antes de produzir blockbusters como "Invasão à Casa Branca", "Os Mercenários" e o remake de "Conan", com orçamentos entre 70 e 100 milhões de dólares, a companhia Nu Image Films tinha propósitos, digamos, mais humildes. Quando foi fundada, no começo dos anos 1990, ela basicamente buscava suprir uma lacuna surgida com a falência da mítica Cannon Films: produzir filmes de ação classe B (às vezes até C) para alimentar as videolocadoras da época, ávidas principalmente por produções de pancadaria.

Pois a Nu Image preencheu o espaço deixado pela Cannon com bastante eficiência e, pelo menos duas décadas antes de suas produções mais dinheirudas, lançou franquias populares estreladas por um star system próprio, formado por sub-Van Dammes ou sub-Steven Seagals tipo Jerry Trimble, Bryan Genesse, Joe Lara, Frank Zagarino e David Bradley. E foi este último que protagonizou uma das primeiras e mais bem-sucedidas séries da produtora, iniciada em 1993 com CYBORG COP.


Como o título original já entrega, CYBORG COP tenta faturar seus centavos na onda da "Robocopmania". Porque apesar de o filme original de Paul Verhoeven ser de 1987, era nos anos 90 que o personagem Robocop estava bombando graças às duas continuações (lançadas em 1990 e 1993), que geraram desenho animado para a TV, seriado, jogos de videogame, histórias em quadrinhos (publicadas pela Marvel!) e todo tipo de produto com a imagem do policial enlatado.

Só que a relação desta produção barateira da Nu Image com "Robocop" fica praticamente só no título, uma cópia descarada que apenas substitui o "Robot" pelo "Cyborg" (milagre nunca terem feito um "Android Cop" também). Já no filme em si não existe nenhum policial transformado em robô para combater o crime ou coisa que o valha, como o título faz supor.


Quer dizer, até tem um policial que vira robô (ou cyborg!), mas ele sequer tem participação direta na trama, que bebe muito mais da fonte de "O Exterminador do Futuro" e seus cyborgs malvados (a Parte 2 tinha saído dois anos antes, em 1991) do que na de "Robocop". Não por acaso, o projeto originalmente tinha outro nome: "Cyborg Ninja" (!!!), talvez pelo fato de o diretor ser o mesmo Sam Firstenberg do sucesso "American Ninja"!

(Pode-se dizer que dessa vez os distribuidores brasileiros foram muito mais honestos, já que mandaram CYBORG COP para as locadoras com um subtítulo em português que tem muito mais a ver com o assunto do filme: "A Guerra do Narcotráfico"!)


A escolha de Firstenberg para dirigir CYBORG COP confirma as pretensões do pessoal da Nu Image de ser a "Nova Cannon". Afinal, Sam foi um dos diretores que deu lucro na lendária produtora de Golan e Globus, assinando sucessos como o já citado "American Ninja" e também os ótimos "A Vingança do Ninja", "Ninja 3 - A Dominação" e "American Samurai". Não seria exagero dizer que o sujeito deu mais grana na Cannon do que nomes muito mais badalados cujos projetos naufragaram nas bilheterias - tipo Tobe Hooper.

Já para o papel de herói escalaram o texano David Bradley, um astro de ação da terceira divisão que nunca fez muito sucesso, embora seja melhor que gente que chegou bem longe. E pelo menos sabia lutar de verdade, ao contrário de caras tipo Michael Dudikoff - que, quando estrelou "American Ninja", não sabia patavinas de artes marciais. Bradley, por outro lado, treinava karate e aikido, e essas habilidades aparecem em cada cena de luta do filme.

(Ironicamente, já que citamos o nome dele, Bradley substituiu Dudikoff na série "American Ninja", estrelando as partes 3 a 5 no lugar do loirinho!)


Com roteiro de Greg Latter e Glen A. Bruce, CYBORG COP começa com dois agentes do D.E.A. (a Divisão de Narcóticos norte-americana) lidando com um maluco que ameaça uma refém dentro de um depósito abandonado. E eu não sei se faz parte da jurisdição do D.E.A. resolver problemas de malucos com reféns, mas lá estão os irmãos Ryan, Jack (Bradley) e Phillip (Todd Jensen), tentando salvar o dia.

E você não leu errado: o nome do herói é JACK RYAN, mesmo nome do personagem criado por Tom Clancy para uma série de livros de sucesso, que depois deu origem a diversos filmes também de relativo sucesso, como "Caçada ao Outubro Vermelho" e "Jogos Patrióticos". Obviamente que o Jack Ryan de CYBORG COP não tem nada a ver com o outro mais famoso, mas bem que seria divertido colocar David Bradley no mesmo patamar de Alec Baldwin, Harrison Ford, Ben Affleck e Chris Pine (os astros que interpretaram o Jack Ryan "oficial" no cinema).


Ocorre que Jack é o típico agente cabeça-quente que não segue as normas e todo aquele bla-bla-bla típico do cinema de ação do período; ele prefere encher o malucão de tiros ao invés de esperar pela chegada do negociador da SWAT e o escambau. Só que o finado era filho de um magnata da imprensa, e a campanha do pai enfurecido contra o herói nos jornais faz com que ele seja expulso do D.E.A.

Algum tempo depois, Phillip comunica o irmão de que está partindo para o Caribe (as filmagens foram na África do Sul, para economizar), numa operação secreta para destruir o império de drogas mantido por um cientista louco chamado Kessel (John Rhys-Davies!!!). Só que a operação é um desastre, todos os homens são mortos e o próprio Phillip é gravemente ferido num confronto com Quincy (?!?), o "cyborg de estimação" do vilão!


Péra lá! Aqui é necessário abrir um parêntese...

Acontece que o filme nunca deixa claro qual é a do tal vilão Kessel. Quer dizer, ele possui uma refinaria de cocaína no Caribe que lhe rendeu uma fortuna considerável, ou pelo menos o suficiente para ter uma mansão e um laboratório de alta tecnologia. Nesse laboratório, repleto de cientistas que certamente não cobram barato para estar ali à disposição do vilão, ele ainda torra ainda mais dinheiro transformando seres humanos em cyborgs.

E esses cyborgs são usados não só como capangas indestrutíveis, mas também como assassinos cibernéticos para crimes políticos, serviço pelo qual Kessel cobra dinheiro dos contratantes. Mas peraí um pouquinho: será que ele precisaria desse dinheiro caso não tivesse investido a grana que ganhou produzindo/vendendo drogas na fabricação de cyborgs em primeiro lugar? Não bastava ficar com a venda de drogas como fonte principal de renda?


Pois Quincy, o capanga cibernético do vilão (interpretado por Rufus Swart, que lembra uma versão mais jovem do Larry Drake, de "Darkman" e "Dr. Giggles"), é indestrutível e forte o bastante para atravessar o crânio de um sujeito com um único soco. Também pode fazer surgir lâminas, saídas das pontas dos dedos, tipo um "RoboFreddy Krueger". Ele usa essas lâminas para decepar a mão de Phillip num único golpe.

Como sobrevivente da mal-sucedida batida, o agente é levado até o laboratório de Kessel para ser transformado num novo cyborg, o "Cyborg Cop" do título, embora Phillip não seja exatamente um policial (tá, eu assumo que "Cyborg D.E.A. Agent" não seria um título tão legal assim!).


Só mais um parêntese...

Por que diabos Kessel, um sujeito razoavelmente inteligente, resolve transformar um POLICIAL (arre, agente do D.E.A.!) em assassino cibernético, sendo que são enormes as chances de dar merda e ele perder o controle sobre a criação quando a parte humana dela se manifestar (e é claro que isso vai acontecer mais cedo ou mais tarde para o esperado duelo cyborg bom x cyborg mau)?

Em defesa dos roteiristas, existe um diálogo em que um dos cientistas que trabalham para o vilão diz que a memória de Phillip ainda não foi completamente apagada quando Kessel resolve ativá-lo para entrar em ação. Mesmo assim, continua sendo uma ideia de jerico: se tudo que ele precisava era de um corpo humano fresco para "robotizar", por que não usou um dos seus muitos capangas que são originalmente malvados, ao invés de um honesto agente do D.E.A.?


Mas voltemos ao filme: nos Estados Unidos, Jack Ryan (hehehe) recebe uma encomenda do irmão pelo correio. No interior do pacote, encontra uma fita contendo uma gravação de Phillip, alertando para a possibilidade de se meter em apuros na operação então vindoura. Sem querer ser implicante, mas... não seria mais fácil ter telefonado?

Jack resolve ir até o Caribe em busca do irmão, depois de surrar figurões do D.E.A. num bar (claro!) e descobrir o local para onde ele foi enviado. Chegando na ilha, o herói acaba fazendo uma parceria à força com a jornalista Cathy (a gracinha Alonna Shaw, de "Duplo Impacto"). E, ajudado/atrapalhado por ela, descobre tudo sobre os planos maléficos de Kessel e o terrível destino do seu irmão. Prepare-se para o confronto final e para o i-na-cre-di-tá-vel duelo motocicleta x cyborg!!!


CYBORG COP é barateiro em tudo (mais uma característica da Nu Image que lembra as antigas produções da Cannon), mas eficiente durante a maior parte do tempo. Os efeitos dos cyborgs, por exemplo, são econômicos e não atrapalham, com direito à tradicional mãozinha robótica abrindo e fechando.

Só podiam ter caprichado mais nas placas peitorais "metálicas" das criaturas, que são péssimas e dobram e amassam mais do que metal normalmente faria, mas não se pode esperar muito da merreca de orçamento que havia à disposição. E sim, é claro que o cyborg malvado vai acabar ficando com metade do rosto "humano" destruído para mostrar a parte metálica por baixo, à la "O Exterminador do Futuro"!


Firstenberg também trabalha dobrado para não deixar a peteca cair no quesito ação, e filma tantas sequências de explosões por minuto que parece ter o triplo do orçamento que realmente gastou. O ataque inicial dos agentes à refinaria de Kessler, por exemplo, é um festival ininterrupto de tiros e explosões, algo que se repete no ataque final do herói à fortaleza do vilão, com direito a sangrentos tirambaços no peito e nas costas que você certamente não vai ver no "Robocop" do Padilha!

Já o herói Jack Ryan (hehehe) faz exatamente o que se espera dele: arrebenta um montão de bandidos com seus golpes, distribui tiros pra todo lado sem se preocupar em fazer prisioneiros, e ainda dá uns pegas na jornalista gatinha, numa cena pra lá de gratuita de sexo e nudez, com direito a várias posições e caras e bocas dignas dos erotic thrillers da época (aqueles mesmos que passavam na extinta Sexta Sexy).


Bradley convence como galã invocado, mas bem-humorado, que solta umas gracinhas de vez em quando para lembrar o espectador de aquilo tudo é uma grande bobagem, descartável até, feita direto para o mercado de vídeo. Sua relação de amor e ódio com a mocinha é um clichê tão velho quanto o próprio cinema, numa situação que até lembra comédias românticas em alguns momentos!

O único departamento em que Jack Ryan fica devendo é no de bom gosto: numa decisão questionável do pessoal do figurino, o pobre herói passa o filme inteiro usando uma cafonérrima pochete de couro preta (veja abaixo), mesmo quando está dando voadoras nos vilões! Deve ser o único herói de ação que usa pochete da história do cinema - quem sabe ela seja o segredo da sua força, tipo a cabeleira de Sansão!


Embora se segure muito bem em matéria de ação e pancadaria, CYBORG COP também tem todas aquelas imbecilidades e incongruências típicas desse tipo de aventura barata. O vilão interpretado por Rhys-Davies, por exemplo, é engraçadíssimo: não faz nada o filme inteiro além de dar ordens para os capangas e soltar umas risadas malignas de vilão de James Bond, mas a interpretação do ator britânico é tão afetada e exagerada (e consciente da presepada em que estava metido) que provoca gargalhadas a cada aparição de Kessel.

Vale lembrar que, na época, Rhys-Davies não era tão conhecido quanto hoje, já que passou a ser idolatrado pela sua participação como anão (milagres da tecnologia...) na série "O Senhor dos Anéis", de Peter Jackson. Até então, o inglês era figurinha carimbada como vilão ou personagem secundário de filmes B, e o auge da sua carreira tinha sido as duas participações como amigo de Indiana Jones em "Os Caçadores da Arca Perdida" e "Indiana Jones e a Última Cruzada".


Ainda no departamento de bobagens, vale lembrar que os cyborgs, que parecem indestrutíveis ao fogo, tiros e explosões, podem ser facilmente destruídos com... eletricidade?!? Mas peraí, qual é a vantagem de você gastar milhões de dólares para criar um robô que sobrevive a tiros e bombas se ele pode pisar num simples fio desencampado e pifar?

Também podiam ter criado uma forma melhor de aproveitar o "Cyborg Cop" do título (ou "Cyborg D.E.A. Agent", se preferirem), já que o "robo-Phillip" só entra em operação nos 15 minutos finais, e LOGICAMENTE tem um conflito de consciência quando lhe ordenam que mate o próprio irmão. É tão pouco tempo em cena para o personagem que CYBORG COP pode decepcionar quem espera uma cópia vagabunda de "Robocop" estilo "Robo Vampire". Vai saber por que não usaram algo ainda mais genérico, como "Cyborg Attack" ou "Cyborg Force"...


Mas o que importa é que CYBORG COP cumpriu seu propósito: fez relativo sucesso de locações (talvez até por causa dos clientes desatentos, que alugavam o filme pensando que era "Robocop"), foi o primeiro grande sucesso da recém-criada Nu Image e ajudou a colocar a produtora no mapa das companhias realizadoras de filmes de ação classe B (ou C, ou mesmo Z!).

Para ver se o raio caía duas vezes no mesmo lugar, a produtora realizou dois novos "Cyborg Cop" em curtíssimo espaço de tempo: a Parte 2, lançada em 1994, reúne o time Firstenberg/Bradley para um novo round, mas é inferior ao original; já a Parte 3, de 1995, partiu para o vale-tudo, mudou o diretor, colocou uma dupla de atores no lugar de Bradley (Frank Zagarino e Bryan Genesse, outros dois "astros" da terceira divisão da ação "direct-to-video") e tem toda cara de ser um roteiro qualquer adaptado para se encaixar na série e faturar uns trocados.


Bradley fez mais alguns filmes de ação nos anos seguintes (incluindo uma cópia dos clássicos de John Woo chamada "Justiça à Bala") e acabou se metendo no universo dos erotic thrillers vagabundos, feitos na esteira do sucesso de blockbusters tipo "Instinto Selvagem" e "Invasão de Privacidade". Seu último filme é de 1997, e desde então o ator tomou chá-de-sumiço.

Houve muita boataria nos fóruns de discussão sobre o que teria acontecido com o ator: alguns juravam que tinha morrido, outros, que tinha deixado de atuar por causa de um grave problema cardíaco; também tinha quem garantisse que ele voltou para o Texas para abrir uma escola de artes marciais. Pouco se sabe sobre a vida do sujeito hoje, mas Bradley realmente voltou para o Texas, onde vive afastado da indústria cinematográfica.


Mesmo assim, em 2009, ele apareceu vivo e bem nas cenas do trailer de um filme de ação semi-amador chamado "Dagger: Operation Montenegro". O filme não chegou a ser produzido: apenas o trailer foi rodado para tentar levantar fundos, mas aparentemente não rolou. Portanto, David Bradley ainda aguarda pelo retorno à ribalta - alô, produtores!

Bem que num futuro próximo o pessoal da Nu Image poderia voltar às origens e produzir uma espécie de "Os Mercenários" lado B (ou C, ou mesmo Z!), juntando todos os seus ex-astros dos tempos do direto para vídeo, como Bradley, Zagarino, Genesse, Lara... Podia ser dirigido por Firstenberg, Yossi Wein ou Bob Misiorowski, os caras que levaram as produções da Nu Image nas costas nos primeiros anos. Sonhar não custa nada, não é verdade?


Porque o fato é que às vezes me dá saudade desses filmes de ação baratos e bestas feitos para abastecer o mercado de vídeo dos anos 80-90. Nesses nossos tempos de filmes de (enrol)ação (ou preten-ação), em que o que vale é a quantidade de efeitos especiais e de cenas parecidas com videogame, revisitar as velhas produções da Nu Image e seus "Cyborg Cops" não é apenas pura nostalgia, mas uma certeza de diversão.

Com todos os tiros e explosões, tramas simplórias e absurdas, nudez gratuita e deliciosos clichês que você definitivamente não vai encontrar no "Robocop" do Padilha e outras asneiras feitas hoje. Muito menos um herói que usa pochete de couro - e sim, Jack Ryan volta em "Cyborg Cop 2" vestindo sua indestrutível pochete outra vez!!!

PS: CYBORG COP é o último filme da loirinha Alonna Shaw, que preferiu trocar as cenas gratuitas de sexo com brucutus (Bradley aqui, Van Damme em "Duplo Impacto") pela carreira de escritora. Ela recentemente lançou seu primeiro romance, "Eleven Sundays", e tem um site pessoal onde comenta sua carreira longe dos "Cyborg Cops" e criaturas do gênero...


Trailer de CYBORG COP



***********************************************************
Cyborg Cop - A Guerra do Narcotráfico 

(1993, EUA)
Direção: Sam Firstenberg
Elenco: David Bradley, Alonna Shaw, Todd Jensen,
John Rhys-Davies, Ron Smerczak, Rufus Swart,
Anthony Fridjhon e Robert Whitehead.



loading...

- Lunar Cop - O Vingador (1995)
(Esta é a terceira resenha de aventura pós-apocalíptica em sequência, depois dos textos sobre "Cyborg - O Dragão do Futuro" e "Condição de Defesa". Será que o medo do 2012 está se manifestando inconscientemente aqui no FILMES PARA DOIDOS?) ...

- Cyborg - O DragÃo Do Futuro (1989)
Em 1987, a Cannon Films começava a pré-produção de dois blockbusters. Quer dizer, "blockbusters" para os padrões barateiros da companhia, é claro. Os filmes eram "Mestres do Universo 2", continuação daquela versão live-action do desenho do He-Man...

- American Ninja (1985)
Você certamente já viu AMERICAN NINJA numa das incontáveis reprises do filme pela Globo, ou pelo menos ouviu falar do que se tratava graças aos comerciais das tais incontáveis reprises. Você certamente sabe que esta bem-sucedida aventura ocidental...

- Projeto Mortal (1992)
Depois de assistir PROJETO MORTAL, é inevitável imaginar um fictício encontro entre o diretor John Eyres e seu roteirista Stephen Lister antes de as filmagens começarem. Eyres, emocionado, explica a Lister a sua idéia para um novo projeto: "Você...

- O Exterminador De Roteiros
Saí de uma sessão de cinema de "O Exterminador do Futuro - A Salvação" ainda embasbacado com o bombardeio de efeitos especiais e com o primor das cenas de ação do filme dirigido por (gasp!) McG. Mas cinco minutos depois, pensando no que tinha acabado...



Filmes Legais








.