Filmes Legais
Cavalo faz Alex Prado virar cineasta
Com bastante atraso, Mondo Cane traz uma pequena biografia do diretor Rubens da Silva Prado, a partir de informações levantadas no encontro com o cineasta, que aconteceu na Cinemateca, no dia 30 de abril, após a exibição do filme "Gregório 38".Rubens da Silva Prado foi pela primeira vez ao cinema com 7 anos de idade. O filme que estava em cartaz era Zorro e o menino ficou impressionado com os cavalos que apareciam na tela. “Na hora pensei: um dia vou fazer um filme montado num cavalo”, sonhou o rapaz, que anos depois iria adotar o pseudônimo Alex Prado para dirigir e estrelar (montado num cavalo), aos 24 anos de idade, o clássico "Gregório 38" em 1969.
Quando deixou a pré-adolescência, Prado decidiu que era hora de ver o seu sonho transformar-se em realidade. O primeiro passo dele era conseguir um trabalho em algum estúdio de cinema, o que ajudariapara ficar mais próximo de seu objetivo. “Procurei alguém que deixasse eu trabalhar num filme. Mas naquela época já havia racismo e diziam que eu era preto e feio. Não desisti da vontade de trabalhar no cinema, mentalizando meu próprio filme”.
Prado disse que conseguiu acompanhar um dia de filmagem de “À meia-noite levarei sua alma”, dirigido em 1963 por José Mojica Marins. Aproveitando que o diretor de fotografia Giorgio Attili estava ausente, o assistente de câmera Nuvem Branca deixou que Prado olhasse no visor da câmera.
“Quando pus o olho no visor e vi o enquadramento, fiquei apaixonado”. Para o azar de Alex Prado, Attili retornou ao set de filmagem e o flagrou bisbilhotando a câmera. “Tira esse olho morfético da câmera. Você vai passar alguma doença”, reclamou o diretor de fotografia, segundo as recordações de Prado.
Constrangido, o jovem retrucou para o experiente diretor de fotografia que um dia ele seria diretor de cinema. “Na época eu tinha 18 anos e o Atilli, 60. Ele deu risada de mim quando eu disse que ia fazer um filme. Você não consegue fazer um filme, ele falou para mim. Aquilo me ofendeu bastante, doeu no coração”.
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