Filmes Legais
Os filmes que eu vi no Fantaspoa - Parte 2
FASE 7 (Phase 7, 2011, Argentina. Dir: Nicolás Goldbart)Imagine "REC" sem aqueles infectados que se transformam em zumbis/demônios; assim é
"Fase 7", mais um filmaço vindo dos nossos vizinhos da Argentina, e um dos melhores que vi no Fantaspoa este ano. Inspirado no pânico provocado pelo surto de Gripe A anos atrás, o diretor-roteirista Nicolás Goldbart recria o início de "REC" sem sequer ter visto o filme espanhol, conforme garantiu: um velho edifício é colocado em quarentena pelos órgãos de saúde quando verifica-se um caso de uma gripe raríssima e mortal entre os moradores. Não há os zumbis-demônios de "REC", mas não demora para uma atmosfera de paranóia tomar conta dos residentes, que começam a lutar entre si para proteger suas famílias (por medo de que os vizinhos estejam infectados), ou simplesmente por egoísmo (para roubar víveres que estão em falta em casa). A situação evolui drasticamente até iniciar-se uma pequena guerra entre os andares do condomínio, quando entra em cena um malucão que durante anos vinha se preparando para um futuro apocalipse. Mas o mais legal de
"Fase 7" é que, apesar do que o resumo da trama possa indicar, o filme tem uma pegada de humor negro e não busca ser tão sério quanto, por exemplo, "O Exército do Extermínio", de George A. Romero (uma das inspirações do diretor). Até porque o protagonista é um bonachão interpretado pelo astro argentino Daniel Hendler, ótimo no papel de um sujeito normal e covarde obrigado a se transformar em "herói" para proteger a esposa grávida. Um dos momentos mais hilários envolve a tentativa de dois sujeitos de pegar um terceiro numa emboscada sem perceber que um espelho na parede denuncia suas posições. E a trilha sonora é confessadamente inspirada em John Carpenter, o que torna o filme um deleite para os fãs do gênero. Com tantas qualidades,
"Fase 7" também é um belo argumento de que ainda existem boas histórias para serem contadas a partir de argumentos batidos, dependendo apenas da criatividade dos realizadores. E Goldbart só comete uma pequena falha, que é a de esquecer a personagem da esposa grávida na segunda metade da trama. Fora isso, seu filme funciona que é uma beleza - e merecia ser mais conhecido.
RAIVA (Kalevet, 2010, Israel. Dir: Aharon Keshales e Navot Papushado)Esta curiosa mistura de horror e comédia de humor negro vinda de Israel (!!!) é uma bela opção para quem acha que já viu de tudo e gosta de ser surpreendido. A trama começa como centenas de outras produções do gênero: um grupo de jovens pega um atalho errado, acaba numa reserva ambiental abandonada e descobre que há um psicopata à solta. Aí você começa a se ajeitar na poltrona, esperando pela tradicional enxurrada de clichês com uma sensação de
"E lá vamos nós de novo". E é exatamente aí que
"Raiva" começa a surpreender: o tal psicopata some da narrativa, vários outros personagens entram em cena (como um guarda florestal e uma dupla de policiais bananas), e o inesperado toma conta do filme. Movidos pela raiva do título, amigos se tornam inimigos mortais, desconhecidos se matam por puro acaso ou por uma simples interpretação equivocada (
"Ah, pensei que ele fosse o psicopata!"), e torna-se completamente impossível prever para onde a história se encaminha - ou, mais especificamente, quem sobreviverá ao festival de mal-entendidos, se é que alguém escapará vivo! No fim,
"Raiva" pode ser descrito como uma mórbida comédia de erros parecida com os melhores trabalhos dos Irmãos Coen, como "Gosto de Sangue" e "Fargo", em que os personagens cometem as maiores idiotices e o espectador se pega rindo de nervoso diante da estupidez geralmente seguida de violência. E os diretores-roteiristas Keshales e Papushado não poupam seus protagonistas: uma das grandes cenas, bastante incômoda inclusive, mostra um cadáver recente sendo enterrado enquanto a mensagem na caixa de recados do seu telefone celular anuncia que ele vai ser pai! Uma ótima recomendação para quem gosta de ver clichês sendo contornados com criatividade, muito sangue e algumas saborosas gargalhadas.
ESCALENO (Scalene, 2011, EUA. Dir: Zack Parker)O que mais impressiona em
"Escaleno", este pequeno grande filme dirigido e co-escrito por Zack Parker, é a sua simplicidade: conta-se uma mesma história a partir de três pontos de vista diferentes, e somente no terceiro e último ato percebemos que a coisa pode não ser como pensávamos que era lá no começo. Não é exatamente uma ideia original, mas a forma como ela é executada é que funciona bem: os três personagens centrais (uma mãe super-protetora, seu filho problemático e a adolescente que aceita a tarefa de cuidar do rapaz) são simbolizados por cores bem marcantes, e a transição de um "ponto de vista" para outro é assinalado pelo uso dessas cores em figurinos, cenários e objetos de cena. É um artifício muito melhor utilizado por Parker aqui do que, por exemplo, no pretensioso "Vermelho, Branco e Azul", de Simon Rumley, que também enfoca diferentes personagens usando três cores, mas de uma forma muito mais pedante. Com uma impressionante atuação de Hanna Hall (que estava péssima como irmã de Michael Myers no "Halloween" de Rob Zombie),
"Escaleno" não é exatamente um filme de horror; está mais para um drama pesado, embora a surpresa da mudança de ponto de vista da metade para o final torne-o atraente também para quem gosta de thrillers e histórias de mistério. Também serve como impressionante demonstração de domínio da câmera pelo novato Parker, que usa takes longos e momentos de silêncio sem ser chato ou abusar do recurso, além de diferentes artifícios narrativos, da última cena no começo do filme à câmera assumindo a visão em primeira pessoa de um dos personagens. Sem contar que sempre é bom ouvir um cineasta iniciante, que fez um filme usando cores como elemento principal da narrativa, dizer que conhece o trabalho do italiano Mario Bava - conhecido justamente pela marcante fotografia multi-colorida dos seus clássicos. Vale a pena acompanhar os futuros trabalhos do cara.
CARNE CRUA (Carne Cruda, 2012, Espanha. Dir: Tirso Calero)Duas divertidas comédias exibidas no Fantaspoa 2012 deram um novo olhar sobre temas já explorados "ad nauseam": enquanto o canadense "A Little Bit Zombie" (veja abaixo) buscou uma abordagem diferente dos filmes de zumbis (assunto que já está até ficando chato), o espanhol
"Carne Crua" brinca com aquelas produções italianas sobre canibalismo, com citações abertas a "Cannibal Holocaust" e a reverência do diretor-roteirista Tirso Calero a mestres como Lucio Fulci e Mario Bava. A narrativa lembra muito a linguagem televisiva (o diretor trabalha na TV espanhola), numa comédia fanfarrona que conta a história de dois casais que topam com uma seita secreta de canibais na visita a um acampamento de férias abandonado. O protagonista é mordido por um deles e, algo como zumbi, começa a manifestar um desejo irresistível de provar carne humana - um novo hábito que gerará muitas confusões. O próprio Tirso declarou que seu filme foi feito exclusivamente para os fãs do gênero, os únicos que saberão captar o humor referencial e até metalinguístico (um dos personagens chega a cogitar seu retorno numa continuação, piada que até eu usei em "Entrei em Pânico ao Saber o que Vocês Fizeram na Sexta-feira 13 do Verão Passado"). Realmente, imagino que o espectador "comum" não pegará piadas como a participação especial do diretor espanhol Nacho Vigalondo, tentando vender a
"última casa à esquerda na colina que tem olhos" (brincando com os títulos originais de "Aniversário Macabro" e "Quadrilha de Sádicos", de Wes Craven). Mas há algo de universal nas piadas calcadas em mulher pelada, baixaria e violência exagerada, que provavelmente funcionarão também com outros públicos - embora eu, particularmente, tenha curtido o filme por identificar-me com o tipo de humor escrachado e referencial do realizador.
UM POUQUINHO ZUMBI (A Little Bit Zombie, 2012, Canadá. Dir: Casey Walker)O que "Tucker & Dale Enfrentam o Mal" fez pelos filmes sobre "caipiras psicopatas" anos atrás, o divertido
"Um Pouquinho Zumbi" faz agora pelos filmes sobre mortos-vivos comedores de cérebros. Ok, eu vou confessar aos nobres leitores que já fui um apaixonado por filmes de zumbis, mas hoje não posso mais nem ouvir falar do assunto, tal a quantidade de produções do gênero (extremamente repetitivas e pouco originais) lançadas todo ano. Não é o caso aqui: com um roteiro inspiradíssimo em mãos (assinado por Christopher Bond e Trevor Martin), o diretor Walker realizou uma comédia despretensiosa com um pé na fantasia (graças à insólita dupla de caçadores de zumbis guiados por uma... bola de cristal!) e, o que importa, ENGRAÇADÍSSIMA! A trama acompanha dois casais passando o final de semana numa casa de campo. Um dos rapazes - um pateta que está prestes a se casar - é infectado por um vírus-zumbi e começa a manifestar bizarro gosto culinário por cérebros, preferencialmente frescos. Mas sua noiva, que não quer desmarcar o casamento nem que tenha que entrar na igreja com o noivo putrefato, resolve ajudá-lo a adaptar-se à "nova condição". Segue-se um festival de piadas de rolar de rir, como o ataque do protagonista "meio-zumbi" à mascote da noiva (um inocente coelhinho). E o veterano Stephen McHattie (o Coruja original de "Watchmen") rouba toda cena em que aparece como o troglodita caçador de zumbis.
"Um Pouquinho Zumbi" guarda certas semelhanças com outro filme independente chamado "The Revenant" (2009), em que um morto-vivo de primeira viagem também precisava lidar com sua nova condição. Mas narra a história parecida com frescor e originalidade. O que me faz pensar: por que diabos continuam fazendo vinte filmes de zumbis iguais uns aos outros todo ano (incluindo personagens que precisam aprender que morto-vivo só morre com tiro na cabeça), se ainda é possível enfocar novas olhares sobre um mesmo tema, como vemos aqui? Um filme que mereceria um grande lançamento comercial.
VINGANÇA SEM LIMITES (The Girl from the Naked Eye, 2012, EUA. Dir: David Ren)Esta aventura simples e divertida, que parece uma mistura de "Sin City" e "Drive" com os filmes de pancadaria made in Hong-Kong, foi outra das simpáticas surpresas do festival. Jake é um motorista calado e valentão (hmmm, onde já vi isso antes?), que transporta prostitutas de um cabaré local para seus programas, zelando também pela segurança das garotas. Quando uma delas é assassinada, e justamente aquela por quem o herói era apaixonado, a porrada rola solta numa sangrenta busca por vingança. O filme surpreende com sua atmosfera ora noir, ora comicamente exagerada e cartunesca, lembrando história em quadrinhos (tanto que o filme começa e termina com uma revista abrindo e se fechando, como se fosse uma legítima "pulp fiction" de ação barata). E o herói Jason Yee, também roteirista, luta pra caramba - anos atrás ele já tinha dirigido, escrito e estrelado (!!!) a aventura "Dragão Negro", que passou batida. Por sinal, uma das melhores coisas de
"Vingança Sem Limites" é que as cenas de pancadaria são filmadas como deve ser: câmera imóvel em planos mais abertos, permitindo que o espectador enxergue (e entenda) o que se passa. A grande cena do filme é uma recriação de um plano-sequência de "Oldboy", em que o protagonista lutava contra vários oponentes ao longo de um corredor, sempre seguido pela câmera. Arrisco afirmar que a homenagem feita aqui ficou bem melhor que a cena original, com o pau comendo ao som de "Bolero", de Ravel - numa união perfeita de imagem e som. O resultado é uma aventura bem-realizada e sem frescura, que talvez só peque na insistência em tentar soar "moderninha" ao copiar os filmes que Guy Ritchie e Tarantino faziam nos anos 90 (e que já não são "modernos" há mais de uma década). Os personagens excêntricos com diálogos engraçadinhos parecem ter fugido do universo de "Snatch" ou "Pulp Fiction", algo que hoje pode até soar meio jurássico. Perdoando esse defeito (que para alguns pode até passar como qualidade), o filme funciona que é uma beleza. E não tem câmera tremida nas lutas. Precisa de mais algum argumento? Não leve a sério, divirta-se e olho vivo para reconhecer as pequenas participações da musa pornô Sasha Grey e da ex-Lolita Dominique Swain.
O INFERNO (El Infierno, 2010, México. Dir: Luis Estrada)Você já viu
"O Inferno" antes, só que ele se chamava "Traffic", "Scarface", "Profissão de Risco"... Há bem pouco de novo na história de um chicano que volta miserável ao seu país, depois de anos trabalhando como ilegal nos EUA, e precisa virar capanga de um poderoso traficante de drogas para conseguir viver. Seu irmão mais novo teve o mesmo destino alguns anos antes, mas acabou crivado de balas, portanto nosso protagonista herda não apenas a profissão e a esposa do finado (uma prostituta de bordel barato), mas também o provável mesmo destino. Considerando a falta de novidades na tradicional historinha de ascensão e queda de um bandido, é questionável a longa duração desse filme, que torna-se um tanto repetitivo ao longo de suas quase 2h30min de projeção. Mesmo assim,
"O Inferno" não é nem um pouco desprezível e consegue manter-se um tantinho acima da média ao desmistificar o "trabalho" dos traficantes de drogas, usando um bizarro humor negro para retratar a sangrenta rotina dos criminosos - como na cena em que o protagonista e um colega dissolvem um cadáver em ácido às gargalhadas, e ao som de uma música festiva, como se aquela fosse uma tarefa corriqueira do dia-a-dia! Lembrando um Tarantino mexicano, o diretor-roteirista Luis Estrada põe seus traficantes e assassinos frios para falar bobagem e discutir amenidades, além de resgatar atores outrora conhecidos do cinema mexicano (como Mario Almada e Isela Vega) em pequenas participações. Só não pense estar diante de uma comédia; pelo contrário, Estrada às vezes pega pesado em cenas brutais que têm o impacto de um soco no estômago, como a execução de um informante com serra elétrica, numa citação mais do que escancarada a "Scarface". Ou o final irônico, em que praticamente todas as instituições sociais (Família, Igreja, Políticos, Forças Armadas) são chacinadas de uma única vez. Para quem não se assustar com a longa duração (que nunca se justifica, pois o filme podia tranquilamente ter uns 40 minutos a menos), é um passatempo divertido, engraçado e sanguinolento, que aborda um problema social sério - o narcotráfico nas pequenas cidades da fronteira mexicana - sem soar chato e pedante como uma aula de sociologia (ou como 90% das produções brasileiras sobre o mesmo tema).
ALUCARDOS - RETRATO DE UM VAMPIRO (Alucardos, 2010, México. Dir: Ulises Guzmán)Misturando documentário e ficção através de imagens belíssimas, o mexicano Guzmán conta aqui os bastidores de um clássico do cinema de lá - "Alucarda" (1978), de Juan López Moctezuma -, a partir de duas linhas narrativas: a vida sui generis do seu diretor e a impressionante história real de Manolo e Lalo, dois amigos tão obcecados por "Alucarda" que chegaram a sequestrar Moctezuma do sanatório onde ele estava internado para ouvir do próprio cineasta o seu relato pessoal sobre a realização da obra. Para melhor apreciar ambos os temas, porém, é necessário ter um mínimo de conhecimento sobre "Alucarda", já que o filme é mencionado durante 80% do tempo - e a exibição de cenas-chave com os respectivos comentários pode estragar a surpresa de quem ainda não viu.
"Alucardos" acaba sofrendo um pouco com o excesso de informação, já que tanto a trajetória bizarra de Moctezuma quanto a obsessão da dupla de fãs pela obra do diretor são histórias reais igualmente interessantes e renderiam seus próprios filmes separadamente. E como ambas são contadas de maneira intercalada - pulando o tempo inteiro do diretor para os fãs e então de volta para o primeiro, e assim sucessivamente -, às vezes a narrativa parece perder um pouco o foco. Mas fãs de horror em geral têm a obrigação de conhecer, seja pelas hilárias histórias dos bastidores de "Alucarda" e anedotas sobre a carreira do seu diretor, seja pelo amor incondicional de Manolo e Lalo pelo seu filme preferido - uma paixão cinéfila de emocionar.
CENTOPÉIA HUMANA 2 (The Human Centipede II - Full Sequence, 2011, Holanda. Dir: Tom Six)O pior filme que vi no Festival, ao lado do patético "Shiver". Só para deixar claro desde o início: eu realmente achei o primeiro filme bem legal. Lá, o diretor-roteirista Tom Six teve uma ideia extremamente escrota, mas executou-a com certa elegância e muita sutileza - e acho que a situação ficou mais tensa e asquerosa dessa forma apenas sugerida. Aí chega o segundo filme e Six joga a sutileza no lixo, com direito a uma quantidade absurda de grosserias por minuto. Claro, para alguns espectadores é JUSTAMENTE ISSO que interessa, bem como a capacidade do sujeito conseguir ser mais e mais ofensivo. Para mim, soou menos como filme e mais como uma provocação infantil do diretor para aqueles que reclamaram que o primeiro não era tão explícito (
"Ah é? Agora vocês vão ver!"). O resultado é um autêntico tiro no pé: as cenas que deveriam ser chocantes são apenas engraçadas, o exagero torna tudo ridículo, e a melhor ideia (a questão da metalinguagem, já que o psicopata aqui é obcecado pelo primeiro filme) é esquecida em segundos - até porque o título em si é uma armadilha, e o diretor precisa mostrar uma "centopéia humana" para não parecer propaganda enganosa, embora o mais interessante dessa continuação seja a forma como o filme original afetou o vilão, e não propriamente a criação do "bicho"! Isso sem contar a pretensão "artística" de filmar em preto-e-branco, algo sem qualquer justificativa, ou o final dúbio que permite pelo menos duas interpretações completamente diferentes - e ambas bem embaraçosas. Six sequer tem um roteiro para desenvolver, e prefere catalogar um asqueroso festival de agressões e mutilações perpetradas por um vilão gordo e escroto. Os personagens das vítimas não têm nomes ou prévia apresentação, e a maioria nem ao menos tem diálogos! Até as intermináveis continuações de "Sexta-feira 13" tinham mais história para contar. E confesso que também saí da sessão vendo
"Centopéia Humana 2" como o ponto mais baixo que o cinema "comercial" já atingiu - e, sinceramente, se alguém quiser bater esse recorde, eu não estarei lá para ver. Os defensores de Six e dessa bobagem de mau gosto alegam que sua principal "qualidade" (tá certo...) é justamente a falta de vergonha na cara do diretor e a maneira como ele não se importa em pegar cada vez mais pesado (tipo o sexo anal com arame farpado enrolado no pinto). Tudo bem, só que esse argumento também autoriza qualquer um a fazer qualquer coisa. Confesso que esse não é o meu tipo de filme: eu gosto de um mínimo de narrativa e de propósito, não de uma mera sequência de tortura e morte, como a mostrada aqui. E Six já anunciou um terceiro filme para breve. Vem cá, cara, não está na hora de mudar de assunto, não?
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