SILK - SEDOSA E MORTÍFERA (1986) e SILK 2 - A DESFORRA (1989)
1986 foi um ano em que a testosterona atingiu níveis absurdos nos filmes de ação norte-americanos: tivemos "Stallone Cobra", "Jogo Bruto" (com Schwarzenegger), "Comando Delta" (com Chuck Norris), "Retroceder Nunca, Render-se Jamais" (com Van Damme como vilão russo em início de carreira), "A Vingança de 1 Predador" (com Michael Dudikoff), "Encurralado em Las Vegas" (com Burt Reynolds), e até "Top Gun" e toda aquela tensão homoerótica entre Tom Cruise e Val Kilmer.
Enquanto isso, lá nas Filipinas, o prolífico diretor e produtor Cirio H. Santiago resolveu ir na contramão e fazer um filme de ação estrelado não por um brucutu musculoso ou barbudo bom de tiro, mas sim por uma mulher. Nesse caso, uma mulher-machona que não levava desaforo para casa e sentava o ferro na bandidagem. Assim surgiu Jenny Sleighton, apelidada de "Silk" (seda) por ser menina, mas muito mais valentona e implacável que seus colegas homens de delegacia.
A personagem estrelou no cinema em SILK, de 1986, filme que, no Brasil, ganhou o inacreditável subtítulo "Sedosa e Mortífera" (putz, "Sedosa"?!?). Foi, então, interpretada por Cec Verrell, perfeita no papel de policial machona. Porém a aventura de estreia de Silk não era lá essas coisas, e valia mais pela atriz e pela personagem, não pelo resultado final. Santiago corrigiu isso com uma continuação, SILK 2 - A DESFORRA, realizada três anos depois (1989), e com a deusa Monique Gabrielle substituindo Cec Verrell no papel-título. A sequência é bem mais divertida que o original, mas a verdade é que os cartazes de ambos, com as heroínas armadas e de sutiã, são melhores que os filmes em si.
Como nem um, nem outro filme merece sua própria resenha, o FILMES PARA DOIDOS ressuscita aqui suas trabalhosas Sessões Duplas (a última foi em março!) com um olhar sobre original e continuação. Cec Verrell ou Monique Gabrielle? Tanto faz: as duas foram um verdadeiro colírio naqueles tempos em que os brucutus anabolizados e sem camisa dominavam o gênero ação...
SILK - SEDOSA E MORTÍFERA (1986)
Claro que pode ser apenas uma coincidência, mas SILK - SEDOSA E MORTÍFERA (e vamos esquecer esse estúpido subtítulo brasileiro a partir de agora) saiu no ano seguinte à estreia do seriado de TV "Lady Blue". A série criada por David Gerber começou a ser exibida em abril de 1985 e teve apenas uma temporada, com 13 episódios, mas bastou para ganhar uma legião de fãs, apresentando como heroína uma policial ruiva e valentona chamada Katy Mahoney (interpretada por Jamie Rose).
A personagem, que patrulhava as ruas de Chicago armada com uma Magnum .357, foi criada como uma versão feminina de Dirty Harry, e por isso Katy chegou a ser apelidade de "Dirty Harriet" e "Skirty Harry" (Dirty Harry de saia) na época da exibição do seriado - que foi bem popular também no Brasil, onde era exibido pela Globo com o título "Dama de Ouro".
Pois Jenny "Silk" Sleighton, a personagem criada pelo roteirista Frederick Bailey e pelo diretor/produtor Cirio H. Santiago, não é muito diferente de Katy Mahoney, nem seu filme de estreia é muito diferente de um episódio do seriado "Lady Blue/Dama de Ouro".
E esse é um dos diversos pontos fracos dessa aventura: parece que estamos vendo o piloto de uma série de TV que não deu certo, e não um filme - muito menos um filme de Cirio Santiago, conhecido por realizar aventuras toscas e baratas, mas muito divertidas e movimentadas.
Silk é uma policial, a melhor e mais machona da polícia de Honolulu, no Havaí, muito melhor e mais machona até do que o Magnum de Tom Selleck, cuja base de operações também ficava no Havaí (embora Selleck realmente tenha filmado no Havaí, enquanto Santiago e sua trupe ficaram nas Filipinas).
A frase no cartaz apresentava Silk como "A one-woman vice squad. Tough as nails. Smooth as Silk" (Uma mulher que vale por uma delegacia inteira. Durona como pregos. Suave como seda). E já percebemos isso desde a cena inicial, em que ela chega ao local onde está acontecendo um assalto com reféns e, sem pensar duas vezes, sai passando fogo na bandidagem enquanto seus parceiros "homens" ficam com medinho de se machucar no tiroteio.
Novamente, eu não sei exatamente quais foram as "inspirações" do diretor Santiago, mas a entrada em cena da heroína lembra muito a forma como George Pan Cosmatos apresentou o personagem-título de "Stallone Cobra", colocando-o para resolver um assalto com reféns em que os bandidos, claro, se dão muito mal.
Como o Marion Cobretti de Stallone, Silk inclusive aparece usando óculos escuros espelhados e luvinha preta de couro, numa coincidência muito suspeita - a não ser que Santiago quisesse intencionalmente apresentar Silk como uma versão feminina do personagem de Stallone (cujo filme saiu também em 1986).
A trama principal começa quando Silk e seus colegas frustram uma negociação de drogas, que se revela a ponta do iceberg para uma quadrilha maior e muito mais poderosa, especializada em comprar identidades de pessoas que morreram fora de hospitais para revendê-las a mafiosos asiáticos que querem entrar nos Estados Unidos com um nome falso, mas "background" verdadeiro.
Lendo assim parece simples, mas o roteiro de Frederick Bailey é caótico e impossível de seguir, com tantas idas, vindas e reviravoltas que lá pelas tantas o espectador até desiste de tentar entender o que se passa. Assim, a história se arrasta desinteressante e os 84 minutos parecem durar três horas.
Geralmente eficiente na realização de aventuras com pouco ou nenhum dinheiro, o diretor Santiago parece ter pegado no sono e deixado a câmera ligada, visto que não há nenhuma grande cena entre os diversos tiroteios, explosões e pancadarias, muito menos algo memorável que já não tivesse sido visto (e melhor) nas aventuras baratas da Cannon Films, por exemplo.
E olhe que a heróica personagem-título aparece com armas de todos os calibres (pistola automática, revólver, metralhadora, espingarda...) e até distribui uns golpes de karatê aqui e acolá. É até engraçada a cena em que ela dá porrada em cinco caras muito maiores e mais fortes.
O grande problema é que a ação é clichê e pouco inspirada. O momento mais interessante acaba ficando para o final, quando Silk impede a fuga do grande chefe da organização explodindo seu avião a tiros de metralhadora durante a decolagem - num momento que coloca a moça entre os grandes heróis de ação que já explodiram aeronaves a tiros, como Mark Gregory em "Fuga do Bronx" ou Steven Seagal em "Rede de Corrupção".
(O próprio Santiago reaproveitou a ideia sete anos depois no superior "Fast Gun - Na Mira de uma Arma", de 1993, em cuja conclusão Rick Hill também explode um avião em plena decolagem, mas nesse caso usando um simples revólver calibre 38!)
Se há um motivo para ver SILK, este se chama Cec Verrell. A atriz de beleza exótica estreou no cinema dois anos antes, num papel minúsculo como prostituta anônima em "Runaway - Fora de Controle", mas já chamava a atenção para o talento das suas... como dizer... glândulas mamárias despidas. Ela exibiu os mesmos atributos posteriormente em "Hell Comes to Frogtown" (1988), e também num daqueles vídeos com sexo softcore produzidos pela Playboy americana.
Misteriosamente, isso não acontece em SILK: os peitos de Cec, e da sua heroína, ficam o tempo inteiro escondidinhos, e ela sequer aparece de sutiã segurando um revólver, como na enganosa arte do pôster! Não deixa de ser um lástima, ainda mais para quem conhece a obra do filipino Santiago e sempre espera uma cena gratuita de sexo e nudez em seus filmes - afinal, é o mesmo homem que colocou Jeannie Bell para lutar pelada em "TNT Jackson"!!! Mas, aqui, o velho Cirio desperdiçou a bela Cec, que mostrou os peitos em filmes bem piores e mais baratos, e abandonou o cinema em 2001.
A tradicional cena de nudez faz falta em SILK não só porque seu público-alvo é formado por tarados que esperam ver a mocinha pelada (considerando o currículo de Cirio H. Santiago e da própria atriz), mas principalmente porque seria um raro momento em que a policial durona e indestrutível mostraria sua feminilidade e seu lado humano - mais ou menos como o cavaleiro medieval quando tira a armadura.
Afinal, durante o filme inteiro ela é representada como uma heroína indestrutível, uma espécie de Dirty Harry ou Stallone Cobra com peitos; mostrá-los seria uma bela forma de assumir-se como uma mulher forte que não faz feio na comparação com esses heróis machões. (Ou então eu que queria MUITO ver os peitos da Cec Verrell e estou aqui tergiversando para tentar disfarçar o fato de querer ver a atriz pelada!)
Para não ser injusto, até tem uma rápida cena de sexo entre Silk e seu parceiro/namoradinho, Tom (Bill McLaughlin), mas que não mostra nada e é bem frustrante. Sendo assim, sem Cec Verrell pelada, sem cenas gratuitas de sexo e sem cenas de ação interessantes, o que sobra para se ver em SILK?
Eu responderia "nada", mas a verdade é que, mesmo vestida, Cec está ótima no papel principal, e sua personagem machorra pouquíssimo feminina (vestida como homem, sem os esperados decotes ou saias curtas, e sempre com o cabelinho curto penteado para trás com gel) poderia ser uma das grandes heroínas sapatas da história do cinema, se não fosse o affair com o colega (homem) de polícia.
Mas mulheres fortes e interessantes como heroínas eram tão raras lá em 1986 (embora fosse o ano de "Aliens, O Resgate") que Silk até ganha certo charme e originalidade.
Até porque a caracterização "machona" de Silk e a interpretação pouco feminina de Cec realmente convencem o espectador de que aquela é uma policial valentona verdadeira, que poderia trocar tiros ao lado de Dirty Harry sem medo de quebrar as unhas ou borrar a maquiagem, ao contrário da Katy Mahoney de "Dama de Ouro" e da substituta de Cec na Parte 2, conforme veremos a seguir...
SILK 2 - A DESFORRA (1989)
A continuação de "Silk", lançada apenas três anos depois do original, é tão melhor em tudo em relação ao primeiro filme que chega a ser irônico o fato de ter o mesmo diretor, Cirio H. Santiago (também produtor), no comando.
Alguém pode dizer que o velho Cirio conseguiu consertar tudo aquilo que não funcionava na aventura de estreia da policial Jenny "Silk" Sleighton. Ou, talvez, quem melhorou a coisa toda foi o produtor executivo Roger Corman. Mas a verdade é que os dois filmes são tão diferentes que ele bem que poderia ter colocado outro título ao invés de SILK 2.
A primeira mudança para melhor em relação ao original é que a "machona" Cec Verrell dançou e Silk agora é interpretada pela deusa dos filmes B Monique Gabrielle, uma das mulheres mais perfeitas do cinema barato dos anos 80-90, dona de um daqueles corpões que a natureza devia ser proibida de macular com os efeitos da idade.
Ora, se no primeiro filme Cec transformou Silk numa policial durona e quase sapatona, com cabelinho curto e roupas de homem, em SILK 2 Monique assume sua feminilidade e gostosura, empresta sensualidade ao papel e inclusive aparece pelada três vezes, com direito a banho com nudez frontal, talvez como um bônus pela sua antecessora ter regulado para mostrar ao menos um peitinho no original.
A segunda mudança, e a mais importante depois da escalação de Monique como estrela, é a mudança do roteirista. Robert King, que assume o posto ocupado por Frederick Bailey lá em 1986, já tinha escrito uma divertida bobagem produzida por Roger Corman ("O Ninho do Terror", sobre baratas mutantes assassinas), e aparentemente não levou esta segunda aventura da policial gostosona tão a sério quanto seu antecessor.
Além disso, tudo que faltava em "Silk" - ação, sangue e mulher pelada - aparece em SILK 2, e só a primeira cena, antes dos créditos iniciais, já é mais divertida que todo o filme original!
A introdução envolve o ataque de terroristas árabes à embaixada israelense em Honolulu. Eles já mataram alguns reféns e ameaçam continuar o banho de sangue caso a polícia não atenda às suas exigências. Aí Silk entra em ação e mata todo mundo, naquele velho estilo Stallone Cobra ou Dirty Harry. Quando o tradicional oficial superior chato pergunta "O que você queria provar, Silk?", a moça responde: "Que o crime não compensa!". Ta-da: corta para os créditos iniciais e o espectador já está com um sorrisão no rosto.
(Só para constar: nesta cena inicial, que dura meros 3min45s, sete pessoas são mortas, uma delas com a cabeça explodida por um tiro, num efeito fuleiro que é simplesmente de rolar de rir!)
Depois do resgate na embaixada, SILK 2 envereda por uma trama policial bem bobinha: quatro pergaminhos de valor inestimável estão sendo transferidos para um museu de arte oriental em Kona (no Havaí). Durante a escala em Honolulu, eles são roubados e substituídos por falsificações.
O sargento Chris (Bon Vibar), que é parceiro de Silk na polícia e está para se aposentar, e alertado sobre o roubo por um velho amigo colecionador de obras de arte, e se compromete a recuperar os pergaminhos originais. Mas acaba sendo sequestrado e morto pelos vilões, liderados pelo próprio proprietário do museu em Kona, o ambicioso Hancock Gish (Jan Merlin), que pretende lucrar duplamente - ficando com os originais e acionando o seguro pelo "roubo".
É óbvio que Silk gostava muito do seu parceiro e não vai deixar a conta em aberto. Com a ajuda de uma turista americana (Maria Claire) e de um pesquisador de antiguidades com cara de surfista (Peter Nelson), a policial viaja a Kona para dar um fim nas atividades ilegais de Gish e sua gangue.
Com sua graça e beleza, Monique Gabrielle com certeza enfeita o filme, mas não convence em momento algum como policial durona. Nesse aspecto, perde feio para a Silk de Cec Verrell, que realmente parecia uma policial e realmente parecia durona. Monique, por outro lado, parece o que é na vida real: uma gostosa fingindo ser policial, e nada mais.
A coitadinha não convence lutando, atirando e nem tentando parecer valente ou ameaçadora. A bem da verdade, ela não consegue nem segurar as armas direito... Mas e daí? É a Monique Gabrielle, caramba! E ela continuaria uma gracinha mesmo se estivesse segurando a arma ao contrário.
A grande cena de SILK 2 acontece quando a heroína está totalmente desprotegida e indefesa tomando banho, e um bandido invade sua casa para matá-la. Cirio Santiago adora filmar gostosas lutando peladas, como eu já escrevi lá em cima, mas aqui dá uma chance para a protagonista cobrir sua nudez com um roupão. O que, claro, não funciona muito bem na prática: seus peitos "escapam" enquanto ela dá chutes e socos no meliante, "para a nossa alegriaaaaaaaa"!!!
E se não convence como policial durona, ou como qualquer espécie de policial, pelo menos Monique se esforça para que SILK 2 não caia na chatice da aventura anterior, correndo, lutando, dando tiros de revólver, escopeta e metralhadora, e tudo sem desmanchar o penteado!
Se como aventura classe B (até C) já diverte o espectador menos exigente, SILK 2 também rende umas boas gargalhadas pelo fator trash, pois o orçamento de salário mínimo da produção salta aos olhos o tempo inteiro.
O interior de um avião em pleno voo é um cenário tão ou mais falso que a cabine da aeronave de Ed Wood em "Plan 9 From Outer Space", e um prédio que explode é substituído por uma miniatura tão fuleira que deve ter sido feita originalmente por um dos netos de Cirio Santiago para a aula de artes da escola!
Também tem uma cena em que um bandido acelera seu carro contra a policial, e a heroína responde dando uma voadora que atravessa o pára-brisa do carro e mata o motorista. Já vimos coisa parecida antes (Chuck Norris fez em "Os Bons Se Vestem de Negro", por exemplo), mas a cena é tão mal-feita aqui, e com um dublê tão óbvio no lugar de Monique Gabrielle, que tive que voltar umas cinco vezes para ver de novo!
Para completar o pacote, o roteiro de King ainda reserva um montão de clichês (como o clássico "Don't die on me!!!" segurando um moribundo nos braços, ou o momento em que alguém entra num táxi e diz "Siga aquele carro"), e outra tonelada de bobagens, tipo a pulseira com três diamantes que Chris dá de presente para Silk, "um para cada ano que trabalhamos juntos". Pulseira de diamantes para a parceira? Mas como paga bem essa polícia de Honolulu, hein?
Infelizmente, Silk nunca voltou para uma terceira aventura, embora Cirio Santiago tenha continuado a produzir filmes com policiais gostosas e peladas - tipo "Anjo da Destruição", com Maria Ford, melhor que os dois "Silk" juntos, e que em breve também terá sua resenha aqui no FILMES PARA DOIDOS.
Considerando que outras franquias de baixo orçamento produzidas por Cirio e Roger Corman chegaram muito mais longe (tipo a série "Bloodfist - Punhos de Sangue", com Don "The Dragon" Wilson, que teve OITO aventuras!!!), bem que a dupla poderia ter investido em outras histórias de Jenny "Silk" Sleighton, talvez chamando uma gostosa diferente por sequência, tipo Michelle Bauer para estrelar "Silk 3", Julie Strain para "Silk 4", e quem sabe uma mulher que realmente saiba lutar, tipo Cynthia Rothrock, para "Silk 5 - O Desafio Final". Sonhar não custa nada.
É uma pena, também, que os "crossovers" do mundos dos quadrinhos (encontros de personagens de gibis ou editoras diferentes, tipo "Marvel Vs. DC") não sejam tão comuns no mundo do cinema. Já imaginou um encontro entre Silk e o policial Marion Cobretti, de "Stallone Cobra"? Ia faltar bandido no mundo.
Como curiosidade final, veja abaixo outras artes para pôster e capinha de VHS de ambos os filmes, igualmente bem melhores que as produções em si, e com direito a uma curiosa censura recebida pelo pôster de SILK 2 no Egito, onde o desenho original que mostrava Monique Gabrielle apenas de sutiã de calcinha ganhou roupas para cobrir sua "semi-nudez" (clique na imagem para ampliar).
Mas vale destacar que, apesar de suas duas aventuras bem fraquinhas, Silk já tem um lugarzinho reservado no panteão das heroínas cinematográficas. Afinal, são raríssimos os filmes ocidentais estrelados por mulheres policiais, geralmente relegadas ao papel de alívio cômico em aventuras estreladas por homens, tipo Rene Russo em "Máquina Mortífera 3".
Isso não acontece no Oriente, onde há dezenas, talvez centenas de filmes policiais estrelados por gatinhas. Talvez seja uma espécie de fetiche para eles. E ninguém pode censurá-los: se Cec Verrell e Monique Gabrielle fossem policiais de verdade, muito marmanjo ia fazer fila para ser preso por elas por desacato à autoridade...
Trailer de SILK - SEDOSA E MORTÍFERA
******************************************************* Silk (1986, EUA/Filipinas) Direção: Cirio H. Santiago Elenco: Cec Verrell, Bill McLaughlin, Bill Kipp, Joe Mari Avellana, Frederick Bailey, Nick Nicholson e Sam Lombardo.
Silk 2 (1989, EUA/Filipinas) Direção: Cirio H. Santiago Elenco: Monique Gabrielle, Peter Nelson, Jan Merlin, Maria Claire, Ken Metcalfe, Bon Vibar e Joe Mari Avellana.
- Black Cobra (1987)
Se você é um produtor italiano em busca de dinheiro fácil e gostou de "Stallone Cobra" quando estreou nos cinemas de Roma, por que não fazer um rip-off do filme norte-americano, "adaptando" o mesmo roteiro, mas com 10% do orçamento do original?...
- Tnt Jackson (1974)
Cirio H. Santiago foi um cineasta filipino que, numa carreira que totalizou 73 filmes, atirou para todos os lados: fez aventuras de artes marciais, produções sobre a guerra do Vietnã, ficção pós-apocalíptica, sexploitation, blaxploitation... Enfim,...
- O Samurai Negro (1978)
Quando se fala dos filmes que inspiraram Quentin Tarantino a fazer "Kill Bill", é muito fácil cair no lugar-comum e citar as obras mais confirmadas, como "Thriller - A Cruel Picture", os western spaghetti e os filmes de Hong-Kong tipo "Lady Snowblood"....
- The Big Racket (1976)
Se tivesse Clint Eastwood no papel principal, THE BIG RACKET (inédito no Brasil; traduzido literalmente, o título ficaria "O Grande Golpe" ou "O Grande Crime") poderia muito bem passar por "prequel" do clássico "Perseguidor Implacável", dirigido...
- Uma Homenagem Ao Faquir Silki
A exibição do filme “O profeta da fome”, promovida pelo Centro de Memória do Circo na Galeria Olido, no último dia 29, foi uma homenagem ao faquir brasileiro Silki, um artista popular que infelizmente não é conhecido pela grande maioria dos...