Resenhas curtinhas para analfabetos funcionais
Filmes Legais

Resenhas curtinhas para analfabetos funcionais


CHICO XAVIER (2010, Brasil. Dir: Daniel Filho)
Depois que "Bezerra de Menezes" revelou uma nova galinha dos ovos de ouro do cinema nacional (os filmes "para espíritas"), chega aos cinemas a biografia do maior médium do país, com o objetivo de tornar-se aquele estrondoso sucesso de bilheteria que um certo "Filho do Brasil" quis ser e não foi. É preciso despir-se dos preconceitos para ver a obra de Daniel Filho, que é bem melhor do que parece. Escapa do novelão na maior parte, não cai na armadilha de tentar fazer o espectador chorar a cada cinco minutos, e, principalmente, não se propõe a evangelizar ninguém. Se você não conhece ou não gosta de Chico Xavier ao entrar no cinema, provavelmente vai sair do mesmo jeito. Eu mesmo sabia bem pouco da vida desse clone do Roy Orbison, e o que vi na tela apenas me comprovou que Chico foi um sujeito simpático com um dom difícil de explicar (até porque um cara que escreve mais de 400 livros, sejam realmente psicografados ou não, é uma figura no mínimo diferente). Nem por isso o filme tenta vendê-lo como grande santo ou mártir, e o roteiro inclusive tenta humanizar a sua figura, ao mostrá-lo fazendo xixi, preocupado com a própria vaidade, às vésperas de um exame de próstata (!!!) e até gritando desesperado durante um vôo de avião que sofre violenta turbulência (episódio verídico). O diretor foge do lugar-comum dessas biografias de figuras religiosas e desenvolve a trama a partir de uma histórica entrevista de Chico para a TV Tupi (as cenas reais dessa entrevista são apresentadas durante os créditos finais); a partir de então, desenrola-se o drama de uma família que perdeu o filho e os tradicionais flashbacks contando a história do médium (com bela reconstituição de época). A passagem do tempo é mostrada por meio de duas criativas elipses, grandes saltos temporais entre Chico criança e Chico adulto, e depois do adulto à velhice. E ainda que o filme não escape de alguns clichês (madrasta malvada, padre que tenta desacreditar o médium) e problemas narrativos (como a representação do "espírito-guia" de Chico como um... ator vestindo túnica branca, lógico!), o resultado final é bem divertido e até visualmente interessante - Nelson Xavier encarna o médium com perfeição. Sem contar que vê-lo no cinema lotado é uma experiência única: multidões de crentes riem e choram com a mesma intensidade, e parte da sala até acompanha o personagem em voz alta na cena em que ele reza um Pai-Nosso!


ATRAÍDOS PELO CRIME (Brooklyn's Finest, 2009, EUA. Dir: Antoine Fuqua)
Pense num titulo nacional ridículo: a trama acompanha três personagens policiais (um veterano prestes a se aposentar, um outro que passa dificuldades financeiras e está a um passo de tornar-se corrupto, e um terceiro que não agüenta mais viver infiltrado junto a uma quadrilha de traficantes), mas em nenhum momento qualquer um dos três se sente "atraído pelo crime", muito pelo contrário. Esse novo filme de Fuqua se parece tanto com um trabalho anterior do diretor que até poderia se chamar "Dia de Treinamento 2"; o filme também não escapa de muito clichê do policial hollywoodiano contemporâneo, como os dilemas do policial infiltrado, já encenados à exaustão nas duas últimas décadas (de "Donnie Brasco" a "Os Infiltrados"). Mas há muita coisa boa aqui, como os elencos principal, que está soberbo, e secundário, cheio de nomes conhecidos e esforçados (Wesley Snipes finalmente aparece num filme decente!). Em dois momentos, na metade e no final, Fuqua usa montagens paralelas mostrando situações tensas vividas pelos três personagens ao mesmo tempo, e só estes dois momentos já valeriam como aula de manipulação do suspense no cinema. O diretor ainda demonstra muita coragem ao terminar o filme de uma maneira totalmente anti-convencional: quase todo mundo se dá mal, o que me lembrou o clássico "Viver e Morrer em Los Angeles", de William Friedkin. A coisa é tão pesada que muito espectador saiu esbravejando da sessão de cinema em que eu estava, mas eis o charme desse bom filme policial: a conclusão inesperada. Claro que ninguém vai perder nada se esperar que o filme chegue às locadoras ou passe na TV. Menção honrosa para Richard Gere, em sua primeira interpretação marcante nos últimos anos, envelhecido e "sem glamour" fazendo personagem bastante antipático.


OS FAMOSOS E OS DUENDES DA MORTE (2009, Brasil/França. Dir: Esmir Filho)
O título e o cartaz de cinema não dizem coisa nenhuma - mas até aí tudo bem, é coisa típica do "cinema cult" brasileiro. O que realmente me chamou a atenção para esta pequena produção foi o fato de ser uma história sobre adolescentes na região de colonização alemã do interior do Rio Grande do Sul. Eu mesmo passei 28 anos da minha vida ali bem pertinho de Forqueta (a cidade em que se passa a história), embora a minha região seja diferente, de colonização italiana. Infelizmente, o filme que eu esperava com certa curiosidade revelou-se uma grande decepção. Uma interminável punheteação cinematográfica, com loooooooongas cenas em que nada acontece, loooooongos takes de silêncio e um festival de experimentalismos sem objetivo, coisa típica de estudante de cinema recém-saído da faculdade que quer mostrar pra todo mundo o que aprendeu (eis o problema de "alfabetizar" esses jovens com Cinema Novo e Cinema Marginal...). A maioria das cenas do filme poderiam durar pelo menos 30 segundos a menos, mas o diretor (famoso no mundo dos curtas, talvez deslumbrado por ser este seu primeiro longa) aparentemente não sabe como desligar a câmera. Tudo bem, a fotografia é linda e algumas cenas visualmente deslumbrantes... Mas peraí: e a história, cadê? Até tem argumento para uns 15 minutos de filme, mas nada que justifique a duração de mais de 1h30min - até porque o filme termina do mesmo jeito que começou, sem que haja qualquer conflito ou relacionamento entre os personagens principais! Nada acontece, na verdade: o personagem principal passa o filme todo citando um show de Bob Dylan na Capital, parece que ali será o clímax da coisa, mas o evento de repente é esquecido; uma festa junina na cidadezinha também é bastante comentada pelos jovens, achei que ali seria o palco onde os "dramas" iriam se resolver, mas a tal festa não tem utilidade alguma no filme além de servir como curiosidade para os espectadores das grandes capitais (uma "festa junina alemã" de cidade pequena). E por aí vai... Será mais um caso de falta de sensibilidade minha, já que o mundo inteiro está elogiando o filme (como também aconteceu com o intragável "Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo")? Boa pergunta; talvez esses filmes metidos a cult não sejam mesmo a minha praia. Também não concordei com a abordagem do diretor sobre seus jovens e adultos interioranos. Tudo bem, a vida numa cidade pequena e rural pode ser ingênua, lenta e com poucas alternativas de futuro (para quem não sai em busca de trabalho numa grande cidade); mas, no filme de Esmir, TODOS os personagens, dos adultos aos jovens, parecem maníacos-depressivos que lamentam a sua vida sem perspectivas no "cu do mundo" e vêem como única saída para a letargia de suas existências o suicídio em uma ponte na saída da cidade (quando na vida real a qualidade de vida nas cidades do interior é muito melhor, entre uma série de outros fatores). Eu passei minha infância e adolescência num "cu de mundo" semelhante a Forqueta, mas estávamos a um ônibus de distância de Porto Alegre ou do litoral gaúcho; logo, os personagens do filme só são alienados, sem perspectivas de futuro e suicidas em potencial porque querem, ou porque é "cult" sofrer no cinema brasileiro - até a neblina característica do inverno gaúcho é usada para acentuar a melancolia do filme, comprovando que o diretor leu Steinbeck demais na adolescência. Mas, como eu já disse, todo mundo está maravilhado com a obra, então talvez o errado seja eu. De qualquer forma, ainda lamento o fato de que o cinema brasileiro não consegue (ou não quer) representar personagens adolescentes e suas angústias, e esse filme metido a artístico não é exceção.


A ILHA DO MEDO (Shutter Island, 2010, EUA. Dir: Martin Scorsese)
Francis Ford Coppola teve sua iniciação no mundo do cinema com um pequeno filme de suspense classe B, "Dementia 13" (1963), cujo maior mérito não era a trama, mas sim a capacidade do diretor de manipular a atenção do espectador. Pois "A Ilha do Medo" parece justamente isso: um "Dementia 13" dirigido por outro cineasta veterano, Martin Scorsese, e com muito mais grana, obviamente. O filme se passa nos anos 50 e já começa evocando aquele climão B das produções policiais da época, com dois detetives de casacão, chapéu e cigarrinho sempre no canto da boca. Como em "Dementia 13", a trama é de certa forma banal, e o espectador antenado já consegue matar o mistério ainda na meia hora inicial (até porque tal revelação já se tornou uma espécie de clichê do cinema contemporâneo). Menos pelo roteiro, mais pela forma como narra a sua historinha clichezenta, Scorsese consegue enredar o público num clima de tensão e paranóia, mas nunca de medo - o título dá a idéia de ser um filme assustador de horror, mas não é por aí. O suspense é crescente e muito bem sublinhado pela trilha sonora; o clima de loucura vai se estabelecendo a partir de personagens secundários interpretados por ótimos atores (Max von Sydow, Jackie Earle Haley, Elias Koteas), e quando o "final-surpresa" finalmente se confirma, certamente valeu o passeio até ali - embora o filme pudesse ser mais curto, e a "explicação tintim por tintim" da conclusão mais aberta, permitindo duas possibilidades. Por causa disso tudo, o filme tem divivido opiniões, mas eu achei um trabalho bem digno de Scorsese - difícil não imaginar que seria apenas um filmeco comum nas mãos de qualquer outro diretor menos gabaritado. E a nossa "imprensa especializada" não cansou de comparar "A Ilha do Medo" com "O Iluminado" (por que, mesmo?), mas não vi ninguém falar sobre a citação explícita a outro clássico, "Inverno de Sangue em Veneza", repetindo até no ângulo da câmera a imagem de um pai com sua filha morta dentro do lago.


O QUARTO DE FERMAT (La Habitación de Fermat, 2007, Espanha. Dir: Luis Piedrahita e Rodrigo Sopeña)
Sabe aqueles filmes simples e extremamente interessantes que fazem você esquecer da tonelada de blockbusters estúpidos lançados todo ano? Eis aqui mais um: "O Quarto de Fermat" é uma pequena produção espanhola de 2007 que eu só fui descobrir agora, e que milagrosamente ainda não ganhou remake nos Estados Unidos. A fórmula do filme lembra o fantástico "Cubo", de Vincenzo Natali: quatro matemáticos que não se conhecem são aprisionados numa sala cujas paredes vão se fechando progressivamente; a única forma de pará-las (e evitar um esmagamento coletivo) é resolver complicados enigmas matemáticos enviados via celular por um tal Fermat, com tempo determinado para sua resolução - "estourando" o tempo, as paredes avançam contra os prisioneiros. Num clima crescente de tensão, enquanto sofrem para fazer os cálculos e resolver os desafios propostos, os quatro tentam descobrir porque estão ali e quem será o misterioso Fermat, o homem que os colocou na armadilha. A história já começa com uma explicação sobre números primos, e seu mistério gira em torno de um problema matemático real, a Conjectura de Goldbach, proposta em 1742 e até hoje sem solução. Tudo bem que a revelação final não fica à altura do nível do filme até então (parece coisa de cinemão americano, sempre com uma soluçãozinha fácil para tudo), e que a resolução dos problemas às vezes é muito corrida e pouco explicativa para quem não tem afinidade com matemática. Ainda assim, "O Quarto de Fermat" é uma daquelas histórias tão bem contadas, e criativas mesmo quando trabalham com óbvios clichês, que estes pequenos defeitos são facilmente perdoados. Afinal, o maior mérito do filme é ser uma história sobre matemática e matemáticos que não é chata (pelo contrário, é até bem divertida!), nem mesmo para aqueles que nunca morreram de amores por números e cálculos, como eu.


REC 2 - POSSUÍDOS (REC 2, 2009, Espanha. Dir: Jaume Balagueró e Paco Plaza)
Diz uma velha piada de português que, em Lisboa, "Psicose" ganhou o título "O Filho que Era a Mãe". Bem, a julgar pelo subtítulo nacional adotado pela distribuidora de "REC 2", nunca mais poderemos rir dos nossos amigos lusitanos: os desavisados tradutores simplesmente entregaram, no subtítulo, a grande surpresa dessa seqüência - a de que os infectados mostrados em "REC 1" não são zumbis, mas sim pessoas possuídas pelo cramulhão, algo que já ficava implícito na conclusão do original. Talvez até por isso, muita gente (mas muita gente MESMO) torceu o nariz para essa seqüência, que vem recebendo algumas críticas bem injustas. Já vi compararem "REC 2" com "Demons", mas acho que a maior influência dos realizadores foi "O Príncipe das Sombras", de John Carpenter, onde a possessão demoníaca também se espalha por fluidos corporais. E é óbvio que este novo filme é bem mais fraco que o primeiro, mas ainda assim mostra-se bem-sucedido em repetir aquela atmosfera de medo "em primeira pessoa" do original, dessa vez através das câmeras colocadas nos capacetes de soldados que entram no prédio do primeiro filme atrás de sobreviventes. Há cenas muito tensas, como aquela do soldado no túnel de ventilação, e um desprezo total pelos personagens (ninguém é simpático e quase todos morrem de maneira imbecil ou repentina). Entre os defeitos, a inclusão de um humor tosco (rojão enfiado na boca de infectado?) e de adolescentes idiotas que não precisariam estar aí. Mas como até o veterano George A. Romero tem cometido esses deslizes em seus filmes recentes, dá até para fechar um olho e perdoar. A conclusão deixa as portas escancaradas para um terceiro filme, e só espero que dessa vez eles filmem fora do prédio, pois este aqui, praticamente no mesmo cenário, já se mostra um tanto repetitivo. Enfim, não é tão ruim quanto falam - ainda mais no ano em que o ultrajante "Halloween 2" de Rob Zombie chegou aos nossos cinemas.


TRAIN (2008, EUA. Dir: Gideon Raff)
Curto e grosso: não há absolutamente nada de novo aqui. Este slasher barato, suposto remake do "Terror Train" de 1980 (mas sem nada em comum além da ambientação), é "Hostel" dentro de um trem. Entendido? Até a história é parecida (com um quê de "Turistas"): um grupo de jovens norte-americanos em um país que desconhece (aqui é a Rússia) acaba se metendo onde não deve ao perder seu trem e pegar um outro bem suspeito. Pois ali dentro atua uma organização envolvida com tráfico de órgãos humanos (dentro de um trem???), e é claro que os jovens estrangeiros logo serão "convidados" a doarem os seus. Bem bobinho e sem grandes surpresas ou novidades, "Train" vale unicamente para quem curte filmes de horror pelo gore. Há todo tipo de barbárie sangüinolenta filmada em close, e felizmente os efeitos especiais e de maquiagem são todos "old school", sem computação gráfica. Os créditos iniciais já se desenrolam sobre uma cirurgia extremamente gráfica em que a pele de um sujeito é arrancada. A partir daí, o filme segue demonstrando crescente sadismo, cujo cúmulo é a cena em que a espinha de um rapaz é arrebentada "a seco" para que ele pare de se debater e possa ser "operado" - ainda vivo e sem anestesia, lógico. Nada de novo para quem já é do ramo, mas um belo filme para você indicar para aquele seu irmão adolescente que está começando a ver filmes de terror agora.


O LOBISOMEM (The Wolfman, 2010, EUA. Dir: Joe Johnston)
Outro filme que foi e continua sendo bastante criticado. Entrei na sala de cinema meio a contragosto, já esperando pela bomba da década, mas confesso que gostei do que vi - uma releitura moderna de um clássico da Universal bem mais digna do que, por exemplo, o "A Múmia" do Stephen Sommers. Há vários problemas típicos de uma produção conturbada como foi a de "O Lobisomem" (que teve troca de diretores e montagem às pressas), principalmente o roteiro meio indeciso entre qual rumo tomar. Por exemplo, o drama familiar envolvendo o personagem principal (Benicio Del Toro) e seu pai (Anthony Hopkins) é de certa forma ridículo, dramaticamente inexistente, ainda mais no "duelo final" da conclusão (que mais parece um videogame). E o filme às vezes é bem desinteressante, como se estivesse contando a mesma história pela milésima vez sem grandes inovações (e realmente está!). Ainda assim, o resultado final é envolvente e digno de nota, apesar das críticas demolidoras que o filme recebeu. Os efeitos em computação gráfica incomodam um pouco (e a transformação de "Um Lobisomem Americano em Londres" segue sendo a melhor cena do gênero), mas na maior parte do tempo Del Toro aparece realmente maquiado como homem-lobo, não é um bonequinho de CGI tipo a Múmia. O filme também surpreende pela quantidade de violência e mutilações, especialmente no ataque do lobisomem a um acampamento de ciganos - até porque, pelo trailer, eu jurava que seria uma adaptação "comportada", mais calcada no romance do que no sangue, e felizmente não é. Agora está para sair em DVD uma versão do diretor, mais longa que a do cinema. Quem sabe o charme do filme não fica mais evidente para o seu grande séquito de detratores?



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